Um homem de 39 anos foi preso na manhã desta terça-feira (12), em Itapuí (SP), suspeito de perseguir e ameaçar de morte sua ex-companheira. O caso é investigado como violência doméstica e perseguição, no âmbito da Lei Maria da Penha.
Segundo a Polícia Civil, a vítima já possuía medidas protetivas de urgência contra o suspeito. Mesmo assim, ele teria ido até o local de trabalho da mulher — uma padaria no centro da cidade — e exigido que ela entregasse um celular recebido de presente. Com receio, a vítima entregou o aparelho.
Testemunhas confirmaram à polícia que o homem fazia ligações frequentes para a vítima e que a padaria possui câmeras de segurança, cujas imagens serão analisadas.
A partir das informações coletadas, policiais localizaram o suspeito no distrito de Potunduva, em Jaú (SP). Durante a abordagem, ele admitiu ter ido ao local, mas negou as ameaças. Alegou que o celular era de sua propriedade e que já havia vendido o aparelho por R$ 450 para quitar dívidas.
Com autorização do suspeito, os agentes vistoriaram seu telefone e encontraram mensagens enviadas no dia anterior, contendo ameaças explícitas de morte à vítima.
Diante das provas, o delegado responsável pelo caso solicitou à Justiça a prisão preventiva, e o homem foi encaminhado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Jaú, onde permanece à disposição da Justiça.
O caso foi registrado como violência doméstica e perseguição (artigo 147-A do Código Penal), crimes previstos na Lei Maria da Penha.
Comentário do JP JORNAL O POPULAR
A violência contra a mulher é um crime que não pode ser relativizado nem tratado como conflito pessoal. Medidas protetivas existem para salvar vidas, e seu descumprimento exige resposta imediata do Estado. A ação rápida da Polícia Civil de Itapuí mostra que combater esse tipo de agressão é possível — mas a denúncia é sempre o primeiro passo.
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