Durante a sessão da Câmara Municipal realizada na última segunda-feira (4), Fabiana apresentou o requerimento nº 1.510/2025, solicitando a criação de rondas de vigilância interna, com atuação 24 horas, no Cemitério da Saudade, um dos mais tradicionais da cidade. O pedido foi aprovado por unanimidade e será enviado oficialmente ao diretor-presidente da Emdurb, Paulo Alves, e à Prefeitura de Marília.
A proposta da vereadora é simples, mas certeira: reforçar a segurança do espaço que tem sido alvo constante de furtos de placas, violação de túmulos e acesso indevido durante a noite. Segundo ela, “a comunidade está assustada e indignada com a insegurança dentro do local onde repousam entes queridos”.
“Tem que parar com essa história de deixar o portão aberto pra sorte. A população está clamando por respeito e segurança. A sugestão é que a Emdurb estude a viabilidade de uma ronda com dois motoqueiros vigilantes dia e noite, além do aumento dos muros com cerca e câmeras de videomonitoramento”, afirmou Fabiana em entrevista ao JP JORNAL O POPULAR.
Segundo a parlamentar, as entradas alternativas pela rua Nossa Senhora Aparecida estariam facilitando a ação dos criminosos. “Já recebi diversos relatos de famílias que encontraram os túmulos violados e placas de identificação levadas por vândalos. Isso não pode continuar. O cemitério é um local de memória, de respeito, e não pode virar terra sem lei”, destacou.
A fala da vereadora ganhou apoio nas redes sociais e reforça um sentimento coletivo de que o Cemitério da Saudade precisa de mais do que apenas boa vontade: precisa de presença constante e vigilância firme.
O JP JORNAL O POPULAR acompanha de perto os desdobramentos do requerimento e seguirá cobrando as autoridades sobre a implementação das medidas propostas. Afinal, como diz o velho ditado, “é melhor prevenir do que remediar” — ainda mais quando o assunto é segurança e dignidade dos que já se foram.
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Comentário do JP JORNAL O POPULAR:
A proposta da vereadora Fabiana Camarinha escancara uma verdade que muitos preferem ignorar: o abandono da segurança nos cemitérios é reflexo direto do descaso com a memória coletiva. Se há lugar onde o respeito deveria ser absoluto, é ali. A cobrança é justa, urgente e, acima de tudo, humana. Que a voz do povo, ecoada por seus representantes, não caia em ouvidos moucos.
