A sexta-feira à noite terminou em luto e revolta na estrada vicinal que liga Marília ao distrito de Avencas. Uma mulher de 36 anos perdeu a vida de forma brutal em um acidente de carro, e o companheiro dela foi preso em flagrante por dirigir embriagado. O nome dela era Laira Cristina Rodrigues, e seu último suspiro foi preso às ferragens do veículo que capotou violentamente.
Segundo a Polícia Militar, o carro estava completamente destruído e foi necessário o trabalho dos Bombeiros para retirar o corpo da vítima. O óbito foi confirmado ainda na ambulância do SAMU, deixando uma marca de dor nos familiares e amigos da mulher.
Próximo ao local do acidente, os policiais encontraram o homem com ferimentos pelo corpo. Ele, inicialmente, tentou se livrar da culpa: disse que havia emprestado o carro para Laira e que só chegou ali depois, para tentar salvá-la. Porém, como diz o ditado, “mentira tem perna curta”, e logo a versão começou a desmoronar.
O cheiro de álcool entregou o que a consciência tentou esconder. O homem admitiu ter bebido, mas insistia que não estava ao volante. Fez o teste do bafômetro, que registrou 0,54 mg/L de álcool — quase o dobro do permitido por lei. Levado à delegacia, acabou confessando informalmente a um policial que sim, ele estava dirigindo e que tudo ficou escuro logo após a batida. Disse não se lembrar dos detalhes.
Uma testemunha reforçou o que já parecia evidente: por volta das 20h30, viu os dois juntos no carro, ela no banco do passageiro e ele no volante. Deram um tranco para ligar o veículo e seguiram viagem rumo a Marília. Pouco tempo depois, a tragédia.
Agora, o companheiro da vítima responde por homicídio culposo na direção de veículo automotor, com agravante por embriaguez ao volante. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar todos os detalhes do acidente.
O velório de Laira aconteceu no sábado (2), em Lupércio, sua cidade natal. O enterro, marcado por grande comoção, foi às 17h30, no Cemitério Municipal.
JP JORNAL O POPULAR comenta:
Beber e dirigir é uma roleta-russa com o destino. Nesta história, o preço foi pago com a vida de uma mulher. Quem ama, cuida — e não coloca no banco do passageiro um futuro de incerteza. A justiça precisa ser feita, e que Laira Cristina não seja apenas mais um nome nas estatísticas.
Participe do canal do JP JORNAL O POPULAR Marília e Região no WhatsApp:
(14) 99797-3003 — Receba as principais notícias em primeira mão.
Por respeito, por memória, por justiça.