VIOLÊNCIA EM FAMÍLIA: HOMEM É PRESO APÓS AGREDIR COMPANHEIRA EM DUARTINA

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No domingo (27), a tranquilidade de uma avenida em Duartina foi quebrada por gritos de socorro vindos de uma casa na Emílio Menecheliem. Moradores, assustados com a situação, acionaram a Polícia Militar — e foi aí que o caldo entornou.

Ao chegar no local, os policiais se depararam com uma cena de cortar o coração: uma mulher de 35 anos caída no chão, com marcas de violência por todo o corpo, sendo amparada por vizinhos. Segundo o boletim de ocorrência, ela estava aparentemente inconsciente.

A vítima foi levada imediatamente ao pronto-socorro da cidade. Felizmente, exames de raio-X descartaram fraturas, mas os hematomas e escoriações deixaram claro o rastro da brutalidade. Após medicação, ela foi liberada.

Durante o atendimento, a mulher relatou que vive com o agressor há cerca de 18 anos e que o casal tem dois filhos pequenos, de 3 e 9 anos. Ela contou que o companheiro chegou em casa embriagado e, após uma discussão, a puxou pelos cabelos e desferiu vários socos. Desesperada, ela correu para a rua com os filhos e pediu ajuda aos vizinhos.

Uma mãe em fuga, dois filhos no colo e a violência estampada no rosto — cena que escancara o retrato de muitos lares onde o amor foi trocado por medo.

Apesar da gravidade, a mulher optou por não pedir medidas protetivas, pois afirmou que deixará a cidade em busca de segurança. Já o suspeito, de 34 anos, foi encontrado pouco tempo depois, ainda pelas redondezas, e foi preso em flagrante. O caso foi registrado como violência doméstica e lesão corporal na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru.

Como diz o ditado: “Quem ama, não mata, não humilha, não maltrata”. Mas enquanto houver quem pense que agressão é forma de resolver problema, a polícia vai continuar batendo à porta dos covardes.

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JP Jornal O Popular comenta:
Mais uma mulher escapou por pouco. Não podemos aceitar o silêncio como cúmplice da violência. Que a Justiça faça seu papel — e que a sociedade não feche os olhos. Onde há grito, deve haver resposta. Onde há dor, deve haver justiça.

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