Brasília pegou fogo! Com a promessa de “virar a mesa”, a oposição no Senado bateu o martelo: o impeachment do ministro Alexandre de Moraes será a pauta número 1 na volta dos trabalhos legislativos em agosto. A senadora Damares Alves, que lidera o levante, afirmou que o objetivo é devolver à população o “sossego” e salvar a economia do país — e apontou o dedo direto para Moraes e o presidente Lula como culpados pelos atuais dilemas brasileiros.
“O mundo está perplexo com o que está acontecendo no Brasil. Estamos vivendo uma violação de direitos humanos jamais vista na nossa história recente”, disse a senadora, em tom inflamado. “A oposição no Senado vai lutar pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes com unhas e dentes. Isso é prioridade absoluta!”
Para Damares, decisões do STF têm causado instabilidade jurídica, insegurança para investidores e até… aumento de tarifas. “É por culpa dele que estamos sendo tarifados!”, disparou, sem papas na língua.
Enquanto isso, na Câmara dos Deputados, parlamentares da oposição, reunidos com o ex-presidente Jair Bolsonaro, prometeram correr com o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Para eles, os detidos são “presos políticos” e merecem perdão imediato.
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL) foi direto:
“Não abriremos mão de pautar a anistia dos presos políticos do 8 de janeiro. É uma questão de honra.”
Outro alvo da oposição será o foro privilegiado. A PEC 333/17, que limita drasticamente essa prerrogativa, também entrou na mira. A meta é encerrar de vez o que chamaram de “perseguição política do Supremo”, centralizada – segundo os parlamentares – nas mãos de Alexandre de Moraes.
“Já passou da hora de dar um basta nos inquéritos eternos e nos abusos. A Constituição está sendo rasgada”, afirmou Sóstenes, engrossando o caldo da polêmica.
Comentário do JP Jornal O Popular:
Como diz o ditado, “onde há fumaça, há fogo” — e dessa vez o fogaréu é em Brasília. A promessa de impeachment de Moraes e anistia aos envolvidos no 8 de janeiro pode incendiar ainda mais o clima político do país. Enquanto isso, o povo assiste, esperando que, no fim das contas, não sobre só cinza para a sociedade.
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