Dizem que a vida é como estrada de terra: cheia de buracos, curvas perigosas e trechos inesperados. E foi justamente numa dessas curvas do destino que Antônio Alves, de 81 anos, encontrou seu ponto final.
Após lutar por seis dias pela vida, o idoso que dirigia o carro que bateu em um muro e pegou fogo em Duartina (SP), morreu na noite da última sexta-feira (11), no Hospital de Base de Bauru. A tragédia, que já havia tirado a vida da esposa dele, Neide Silvério Negrão Vasconcelos, de 71 anos, agora deixa ainda mais silêncio e saudade.
O acidente ocorreu no último sábado (6), na Rua Venceslau Cordovil Júnior, bairro Vila Salomão Sabago. O carro dirigido por Antônio perdeu o controle e colidiu violentamente contra a lateral de um muro. A colisão foi tão forte que o veículo começou a pegar fogo logo em seguida.
Foi aí que a vizinhança mostrou que ainda existe humanidade no meio da fumaça: moradores correram e conseguiram retirar as vítimas antes que o fogo tomasse tudo. A ajuda dos populares e de policiais foi crucial até a chegada do Samu.
Neide não resistiu e morreu a caminho do hospital. Antônio, inicialmente socorrido ao Hospital Santa Luzia, em Duartina, com dores nas costas, foi transferido para Bauru após o agravamento do quadro. A esperança durou quase uma semana, mas a morte veio, calada, como costuma ser, e levou mais um.
O terceiro ocupante do carro, Darci Francisco Alves, de 68 anos, sobreviveu com ferimentos leves. Apesar disso, as marcas do trauma certamente não vão se apagar tão cedo.
Que essa tragédia sirva de alerta sobre o cuidado nas vias e a importância de dar mais atenção à saúde de quem dirige, especialmente na terceira idade.
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JP JORNAL O POPULAR
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