Na boca do povo já diziam os antigos: “Quem não aguenta, não provoca… e quem erra, paga!” Foi o que aconteceu na tarde de quinta-feira (19), em Echaporã, quando a Polícia Militar do 9º BPM/I colocou as algemas no pulso de um homem acusado de agredir brutalmente sua companheira.
O relógio marcava por volta das 12h20, quando a guarnição foi chamada às pressas para atender uma ocorrência no Bairro Santa Rosa. Chegando lá, os policiais se depararam com uma cena de cortar o coração: a mulher, vítima da covardia, estava cheia de marcas e ferimentos pelo corpo. Entre lágrimas e dor, ela relatou que quem lhe causou tamanha violência foi seu próprio amásio, aquele que prometeu amar e proteger, mas que preferiu trocar o carinho pela agressão.
E o detalhe que revoltou até os policiais: o agressor estava de ‘saidinha’ da prisão, aquele benefício concedido para ressocialização, mas que, neste caso, acabou sendo usado para praticar mais um crime.
A vítima foi levada imediatamente para o hospital da cidade, onde recebeu atendimento médico. Enquanto isso, a PM não perdeu tempo e saiu na captura do valentão. Quando localizou o indivíduo, ele não teve nem coragem de negar — “Foi eu mesmo”, confessou, na maior frieza, ao ser questionado pelos policiais.
Sem conversa e sem dó, ele foi levado direto para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília, onde ficou preso e agora está à disposição da Justiça. Pelo jeito, a ‘saidinha’ acabou virando ‘voltinha’ direto pro xadrez.
“Aqui se faz, aqui se paga!”, diz um velho ditado que nunca sai de moda.
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