Por Redação JP Jornal O Popular
Na vida, quem planta vento colhe tempestade. E a ventania chegou forte para Diego Verga Vieira e Gustavo Vellardo de Paula. A dupla foi condenada pela Justiça de Marília a mais de 15 anos de prisão em regime fechado por ter se passado por policiais civis para assaltar uma casa no bairro Parque Esmeralda, zona Leste da cidade. O crime aconteceu em maio do ano passado, mas a sentença — com 43 páginas — foi assinada recentemente pelo juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3ª Vara Criminal.
Vestidos com roupas da Polícia Civil e com muito atrevimento, os dois abordaram uma das vítimas ainda na garagem da residência, afirmando que estavam ali para cumprir um mandado de busca. Na verdade, o que queriam mesmo era limpar a casa — no pior sentido da palavra.
E limparam mesmo: levaram R$ 3,5 mil em espécie, mil euros, R$ 30 mil por transferência via Pix, anel de ouro, celular e até o equipamento das câmeras de segurança. Um crime meticulosamente planejado que durou cerca de duas horas e deixou os moradores sob a mira de armas o tempo todo, incluindo uma senhora de 94 anos.
O juiz foi categórico ao rejeitar o direito da dupla de recorrer em liberdade. Segundo a decisão, os dois agiram com frieza, periculosidade e em concurso de pessoas — o que agrava ainda mais a situação. “Ficaram por cerca de duas horas no local, mantendo as vítimas com as liberdades restritas e sob a mira de armas de fogo”, destacou Moreno.
Terceiro comparsa segue foragido
Um terceiro criminoso identificado como Hugo Henrique Rodrigues dos Santos segue foragido da Justiça. O processo contra ele foi desmembrado e aguarda que o “esperto” seja localizado.
Celular achado em Bauru
Depois do roubo, o celular de uma das vítimas foi encontrado abandonado em Bauru, o que indica que os meliantes tentaram despistar a investigação. Mas como diz o ditado: “Mentira tem perna curta, e crime tem data pra cobrança” — e a conta chegou.
📲 JP Jornal O Popular comenta:
Fingir ser autoridade para cometer crime é rastejar no fundo do poço da covardia. Justiça tarda, mas quando chega, chega batendo firme. Que essa condenação sirva de aviso: Marília não é terra sem lei!
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