Entre no canal do JP JORNAL O POPULAR Marília e Região no WhatsApp: (14) 99797-3003
Um crime brutal, envolvendo um policial militar da reserva, chocou o país no último sábado (7) em Maceió. O major da reserva Pedro Silva, de 58 anos, que estava preso por violência doméstica desde janeiro deste ano, conseguiu fugir da Academia da Polícia Militar — unidade onde cumpria detenção —, invadiu a casa da própria irmã e fez cinco familiares reféns.
Durante o sequestro, matou o filho de apenas 10 anos e o cunhado, que também era sargento da PM. A tragédia terminou com Pedro morto a tiros após se recusar a se entregar às equipes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).
O QUE SE SABE ATÉ AGORA:
COMO ACONTECEU A TRAGÉDIA?
Pedro Silva fugiu da prisão onde estava detido — a Academia de Polícia Militar, localizada no bairro do Trapiche — e seguiu para a residência da irmã, na Rua Manaus, bairro do Prado, próxima ao local onde estava custodiado.
Lá, manteve reféns a ex-mulher, os dois filhos pequenos (de 10 e 3 anos), o cunhado sargento Altamir Galvão e a própria irmã. Ele os ameaçou por horas.
As equipes da PM, do Bope e o secretário executivo da Segurança Pública de Alagoas, Patrick Madeiro, participaram das tentativas de negociação. Mas Pedro se recusou a se render.
“É um local extremamente horrível de se ver, está praticamente uma carnificina. O pior cenário para qualquer ocorrência policial”, disse o secretário Madeiro.
QUEM ERAM OS REFÉNS?
- A ex-mulher de Pedro
- Os filhos do casal: uma criança de 10 anos (Pierre) e outra de 3
- A irmã do major
- O cunhado, sargento Altamir Galvão
O QUE ACONTECEU COM ELES?
- Pierre, de 10 anos, foi esfaqueado no tórax e morreu no local.
- O sargento Altamir Galvão também foi morto por esfaqueamento.
- A ex-mulher conseguiu fugir em estado de choque e precisou de atendimento médico.
- A irmã e a criança de 3 anos foram resgatadas com ferimentos e levadas ao Hospital Geral do Estado (HGE), sendo liberadas após atendimento.
E O AUTOR DO CRIME?
Após recusar a rendição, Pedro foi morto por disparos efetuados pelas equipes do Bope durante o fim da operação.
PONTOS QUE AINDA PRECISAM SER ESCLARECIDOS
❓ COMO O POLICIAL CONSEGUIU FUGIR?
Segundo informações preliminares, Pedro teria usado os próprios filhos como artifício para escapar durante uma visita no quartel. Mas a PM ainda não apresentou versão oficial sobre a fuga.
❓ POR QUE ELE ESTAVA PRESO?
Pedro Silva estava detido desde janeiro de 2025, após agredir e ameaçar a ex-mulher em Palmeira dos Índios, onde morava com ela e os filhos. Foi capturado na casa da irmã — a mesma que foi feita refém agora — e levado à prisão militar, em regime disciplinar.
Por ser oficial da reserva, teve direito à prisão em local especial, prevista para militares de alto escalão.
COMENTÁRIO DO JP JORNAL O POPULAR:
“O caso que abalou Maceió revela uma falha grave e inaceitável no sistema de custódia de militares. Pedro Silva era um homem preso por violência doméstica, e mesmo assim teve contato com os próprios filhos — o que acabou sendo o estopim da tragédia. A pergunta que fica é: quem protege quem? Enquanto direitos e privilégios são concedidos a agressores com farda, vidas inocentes estão sendo perdidas. A justiça militar precisa ser repensada, urgentemente.”
Essa tragédia não é apenas uma notícia — é um alerta. Um homem que deveria estar sob custódia matou o próprio filho. O sistema falhou.
📲 Participe do canal do JP JORNAL O POPULAR Marília e Região no WhatsApp: (14) 99797-3003.
Aqui, a notícia é levada a sério — com verdade, responsabilidade e compromisso com o leitor.