Câmara em Silêncio: JP Jornal O Popular Faz Retrospectiva e Aponta Letargia no Mandato do Vereador Thiaguinho

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Por JP Jornal O Popular

O JP Jornal O Popular, sempre atento ao cenário político da cidade, iniciou uma retrospectiva sobre a atuação dos parlamentares da Câmara Municipal de Marília. E não foi por acaso. Observando de perto o funcionamento do nosso Poder Legislativo, nos deparamos com um fenômeno preocupante: o esfriamento da participação, a ausência de debates e o sumiço do protagonismo político que um dia já foi referência regional.

Marília sempre foi uma cidade com discernimento na hora do voto. Por décadas, a população escolheu bem seus representantes. Foram eleitos nomes como José Guimarães, advogado renomado; Lourenço Senne, servidor público dedicado; farmacêuticos, comerciantes, empresários locais — gente que entendia a missão do parlamento, sabia o valor do microfone da tribuna, e honrava cada sessão com trabalho e responsabilidade. Graças a esse histórico de escolhas bem-feitas, Marília viveu um progresso quase meteórico, ultrapassando cidades com décadas a mais de fundação.

Parabéns, Marília, por esse legado! Mas… o que está acontecendo nos últimos tempos?

Nas últimas décadas, o eleitorado parece ter perdido o compasso, tropeçando nas escolhas e colocando no Legislativo nomes que não compreendem o papel de um vereador, muito menos o peso de um cargo remunerado com salário robusto, direito a três assessores e influência direta no futuro da cidade. É diante desse novo e preocupante cenário que o JP Jornal O Popular acende a luz vermelha da crítica e do questionamento.

Entre os casos que mais chamam atenção está o do vereador Thiaguinho, figura jovem, de discurso promissor nas eleições, e que foi abraçado pelas urnas com uma votação expressiva. Mas desde que assumiu o cargo, há exatos 151 dias, o que se vê é uma atuação inexpressiva. Uma contradição absurda: muitos votos, pouca atitude. Muito apoio popular, nenhuma resposta parlamentar.

O JP passou a observar mais de perto. E o que encontrou? Sessões em que Thiaguinho permanece calado, nunca subiu à tribuna, não defende nem comenta seus próprios requerimentos. Votações monossilábicas — “sim”, “não” — e um silêncio quase constrangedor diante de pautas relevantes para a cidade. Quando se nota sua presença, é sempre na mesma postura: reclinado na cadeira, ao telefone, e sem qualquer manifestação pública.

Nada contra a pessoa do vereador Thiaguinho — que, ao que tudo indica, é um cidadão cordial. Mas estamos aqui para falar da postura pública, do papel político, da responsabilidade com o cargo. Afinal, o povo pergunta:
“Thiaguinho, por que você não quer trabalhar pelo povo?”

Será que há algum cargo no Executivo ligado ao seu nome, alguma indicação fora dos assessores oficiais? Está faltando independência? Está faltando coragem? Está faltando vontade? O eleitor tem o direito de saber.

E mais: o prefeito não precisa ser seu inimigo. O Legislativo e o Executivo podem e devem trabalhar juntos, com diálogo, com sugestões, com críticas construtivas e elogios quando for o caso. O que não pode é o vereador se esconder em um mandato fantasma, como se não existisse. E é isso que preocupa: Thiaguinho parece nem estar ali. Um parlamentar letárgico, ausente de ideias, ausente de presença, ausente de causa.

E então, vereador:
📍Qual é sua bandeira?
📍Qual zona da cidade você representa?
📍Qual seu projeto de futuro?
📍Qual sua luta em nome do povo que te elegeu?

Já se passaram 151 dias. O tempo voa. São apenas quatro anos de mandato, e o relógio já começou a correr contra.

A população que te elegeu espera postura, participação, sensibilidade social. Espera ver você unindo forças com os demais vereadores, debatendo projetos, sugerindo políticas públicas. Espera te ver honrando a cadeira que ocupa.

Afinal, como diz o ditado:
“Quem não aparece, vira passado.”
E em política, o passado esquecido não volta mais com voto.


🔊 Comentário JP Jornal O Popular:
Vereador Thiaguinho, está na hora de acordar para o seu mandato. O povo não te elegeu para tirar férias de quatro anos. Sua função é representar, propor, fiscalizar e lutar por Marília. Seu silêncio não é humildade — é omissão. Não se esconda na zona de conforto. O povo está de olho. E o JP também.

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Aqui a notícia tem voz. E ecoa onde o silêncio tenta imperar.

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