Uma denúncia grave caiu como um trovão em céu azul no Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente de Marília (Cacam). Uma menina de apenas três anos, acolhida pela instituição, relatou à mãe durante uma visita no último domingo (25) que teria levado um tapa na boca de uma cuidadora — e mais, que foi ameaçada com um chinelo.
O caso, que já está sob investigação da Polícia Civil, foi formalizado pela própria direção do Cacam, que afirma não ter fechado os olhos para a denúncia: levou a situação às autoridades e desligou a funcionária suspeita. Segundo o boletim de ocorrência, apesar da cuidadora negar veementemente qualquer agressão, outras funcionárias abriram o bico e relataram que a mulher já demonstrava atitudes agressivas antes do episódio.
No momento da suposta agressão, ela estava sozinha com a criança — o que acende o alerta para o risco do “quem cala, consente” virar política dentro de espaços que deveriam proteger e acolher.
A menina foi submetida a exame no Instituto Médico Legal (IML), que não constatou lesões aparentes. Mesmo assim, o boletim foi registrado como maus-tratos. A investigação segue seu curso, e o Cacam afirma colaborar totalmente com o processo.
Como diz o ditado: “Quem não deve, não teme.” E, nesse caso, o sol precisa nascer para todos — inclusive, e principalmente, para quem ainda nem sabe escrever o próprio nome, mas já pode carregar traumas.
Comentário do JP JORNAL O POPULAR:
Lugar de criança é brincando, sorrindo e sendo cuidada com amor, não com tapa na boca ou ameaça de chinelo. O papel das instituições de acolhimento é proteger, não amedrontar. Que a justiça seja firme e o cuidado, verdadeiro.
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