Por pouco, não voltou pra casa…
A noite da última quarta-feira (28) terminou com tristeza e comoção na pacata Boracéia, interior de São Paulo. O médico Leonardo Miranda Ramos, de apenas 33 anos, perdeu a vida após se envolver em um grave acidente de carro na rodovia César Augusto Sgavioli (SP-261), quando voltava do trabalho na Santa Casa de Bariri, cidade vizinha a apenas 18 km do local da tragédia.
Segundo a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo), o carro em que o médico estava colidiu violentamente na traseira de um caminhão carregado com 13 toneladas de laranjas. O veículo pesado trafegava em velocidade reduzida e, sem tempo para reação, o carro bateu em cheio. O impacto foi tão forte quanto o vazio que ficou para amigos, colegas e familiares.
Como diz o velho ditado: “quem muito trabalha também se cansa” — e talvez, no meio da rotina puxada dos plantões, o destino tenha cruzado o caminho de Leonardo numa curva do infortúnio. O médico ainda foi socorrido com vida, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu na manhã desta quinta-feira (29).
O motorista do caminhão não se feriu, e a rodovia chegou a ser interditada no km 166 para o atendimento da ocorrência, mas o tráfego já está normalizado.
Leonardo era considerado um profissional exemplar. Em nota oficial, a Prefeitura Municipal de Bariri expressou profundo pesar: “um médico dedicado e que conquistou seu espaço e admiração de todos os seus colegas de trabalho”. O prefeito Airton Luis Pegoraro (MDB) também lamentou a perda, prestando solidariedade à família e amigos.
A morte do jovem médico ecoa como um alerta: a estrada não perdoa, e nem sempre a pressa chega primeiro. Que a memória de Leonardo inspire cuidado, respeito e valorização à vida — dentro e fora dos hospitais.
JP JORNAL O POPULAR comenta:
“Leonardo partiu no exercício da sua nobre missão: salvar vidas. E mesmo na partida, nos deixa a lição de que o trânsito precisa de atenção, consciência e empatia. Fica aqui nossa homenagem e respeito. Que a estrada leve nosso clamor por mais segurança.”
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