“Quem vê cara não vê procedência.” E foi exatamente assim que a Polícia Federal se deparou com uma surpresa inusitada na manhã desta terça-feira (28), durante uma operação de rotina em Marília (SP). O alvo era um escritório de contabilidade. Mas, em vez de arquivos e balancetes, o que os agentes encontraram foi uma verdadeira adega clandestina repleta de vinhos importados — todos sem nota fiscal.
O mandado de busca e apreensão, autorizado pela Justiça, foi cumprido com apoio da Receita Federal. Segundo os agentes, as garrafas estavam sendo comercializadas de forma irregular, o que caracteriza crime de descaminho — aquele velho “jeitinho” brasileiro que tenta burlar as leis para lucrar sem prestar contas.
“É vinho que não acaba mais!”, comentou um morador que passava próximo ao local no momento da movimentação policial. Apesar do bom humor popular, o caso é sério. A Receita Federal recolheu todas as garrafas e fará a contagem oficial nos próximos dias.
A PF agora investiga a origem das bebidas e quem são os responsáveis por trazer e vender os vinhos de forma ilegal. Até o momento, ninguém foi preso, mas os envolvidos podem responder por crime contra a ordem tributária e descaminho, cujas penas podem ultrapassar quatro anos de reclusão.
Como diz o ditado: “Em casa onde falta pão, todos gritam e ninguém tem razão.” Mas neste caso, o que sobrou foi vinho… e faltou foi a nota fiscal.
Comentário JP Jornal O Popular:
Mais uma vez, Marília mostra que por trás de portas aparentemente normais, podem estar escondidas histórias que nem Sherlock Holmes imaginaria. Escritório de contabilidade virando empório clandestino? Só faltava oferecer degustação com recibo de imposto de renda! A gente segue de olho, porque aqui, a notícia é levada a sério — com um toque de humor, claro.
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