Por JP Jornal O Popular – Marília e Região
Como diz o ditado, “quem não aguenta o tranco, não entra na dança”. E parece que Elon Musk, o bilionário da tecnologia e da ousadia, decidiu que era hora de pendurar as chuteiras do governo Trump. Na noite de quarta-feira (28), o homem mais rico do mundo anunciou sua saída do cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (conhecido pela sigla DOGE) — sim, igual àquela criptomoeda com carinha de meme, mas com poder de mexer nos cofres do Tio Sam.
Em um comunicado publicado na sua própria rede social, o X (antigo Twitter), Musk foi direto: “À medida que meu tempo programado como funcionário especial do governo chega ao fim, gostaria de agradecer ao presidente Donald Trump pela oportunidade de reduzir gastos desnecessários”.
Mas quem conhece Musk sabe: quando ele diz “tempo programado”, pode apostar que tem mais coisa por trás. E tinha mesmo. Já nos bastidores, o dono da Tesla vinha soltando farpas contra o novo projeto de lei tributária de Trump — aquele recheado de cortes de impostos que, segundo Musk, só fazem o rombo no orçamento crescer.
“Fiquei decepcionado ao ver esse projeto de gastos massivo, que aumenta o déficit orçamentário, em vez de reduzi-lo”, disse ele, com a sinceridade de quem já viu planilha de bilhões vermelhar por menos. Traduzindo para o bom português: o homem que queria cortar o excesso viu o presidente dar uma canetada que abriu ainda mais a torneira.
Elon ainda deixou claro que, embora esteja saindo do posto, acredita que sua missão de economizar “se fortalecerá com o tempo”. Tipo aquela semente que ele planta e espera virar árvore, mesmo sem ficar regando todo dia.
Fontes próximas já falavam da saída como algo esperado. Afinal, quando dois gigantes discordam, o chão treme. E dessa vez, o “pai dos foguetes” preferiu decolar e sair pela tangente antes que a conta ficasse cara demais — para ele e para o país.
Comentário JP JORNAL O POPULAR:
Na política, como na vida, “quem tem pressa come cru”. Elon Musk, que chegou com a promessa de cortar gastos e racionalizar os cofres públicos, saiu quando viu que o prato servido em Washington não era bem o que ele pediu no cardápio. Saiu com elegância, é verdade, mas com um recado claro: não dá pra economizar com uma mão e esbanjar com a outra.
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