“Pintou confusão e quase deu tragédia!” Está marcado para terça-feira (27), às 9h30, no Fórum de Marília, o julgamento do pintor Agnaldo de Jesus, acusado de tentar matar o pedreiro Edson Pires Brunieri, em um caso que mistura desentendimento, cobrança e tiros, ocorrido em setembro de 2018, no Jardim Santa Clara, zona Sul da cidade.
Segundo o Ministério Público, o caso começou como um simples serviço de pintura, mas descambou para a violência. Brunieri contratou Jesus para pintar uma residência, mas após um desentendimento, dispensou o trabalhador. Como diz o ditado: “Serviço mal acertado dá confusão na certa.”
No dia 22 de setembro de 2018, por volta das 16h, Jesus teria ido até a casa da vítima para cobrar o valor do serviço prestado. Houve bate-boca e, aparentemente, o clima azedou de vez. Ainda no mesmo dia, às 19h30, o pintor teria voltado ao local armado e, sem cerimônia, efetuou disparos contra Brunieri, que foi atingido no supercílio, virilha e tornozelo.
“Quem dispara primeiro não quer conversa”, diria o povo. A ação foi considerada tentativa de homicídio qualificado, com agravantes de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Apesar da gravidade, Agnaldo de Jesus responde ao processo em liberdade, mas, se condenado, poderá pegar até 20 anos de prisão em regime fechado.
A expectativa é que o julgamento revele detalhes do caso e defina o futuro do acusado. O MP acredita ter provas robustas, enquanto a defesa promete contestar as acusações.
Comentário do JP Jornal O Popular:
“Em briga por dinheiro, o bom senso é sempre o que mais leva bala. Que a justiça pinte com cores firmes a responsabilidade de cada um. Afinal, tinta sai com água, mas sangue derramado não se apaga com pano molhado.”
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