Na manhã de sexta-feira (23), a Polícia Rodoviária Federal pegou uma “mula” literalmente com fraldas na bagagem — e não estamos falando só da bebê. Uma mulher, de nacionalidade brasileira, foi presa em flagrante por tráfico internacional de drogas enquanto viajava em um ônibus vindo da Bolívia, na altura da Rodovia Orlando Quagliato (SP-327), em Ourinhos.
O destino era o Rio de Janeiro, mas a viagem terminou bem antes — e direto no banco traseiro da viatura.
Segundo informações da polícia, a mulher não viajava sozinha: levava no colo a própria filha, uma bebê de apenas 8 meses de idade, numa tentativa cruel de despistar as autoridades. Mas como diz o povo, “quem planta vento, colhe tempestade” — e nessa história, a tempestade veio em forma de um flagrante com quase 15 quilos de Skunk, uma versão turbinada da maconha, que estavam escondidos numa mala no bagageiro do coletivo.
A acusada contou aos policiais que foi contratada por um brasileiro em Corumbá (MS) para transportar a droga até São Paulo (SP). Disse ainda que alguém faria o “reconhecimento” por suas roupas e a abordaria para pegar o “presente” boliviano. Mal sabia ela que quem a reconheceu primeiro foi a polícia.
Pra piorar a situação, a mulher já tinha passagem pela polícia por tráfico. Agora, vai “repassar a receita” pra Polícia Federal em Marília, onde o caso foi encaminhado. Já a criança, por sorte, foi entregue ao Conselho Tutelar, onde deve receber os cuidados que a mãe não soube garantir.
E como diz o velho ditado que não falha: “quem anda com porco, farelo come” — e dessa vez, o farelo veio com algemas e sirene.
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JP Jornal O Popular comenta: “Traficar já é um crime brutal. Traficar com uma criança nos braços é ultrapassar todos os limites da dignidade. O JP seguirá firme em denunciar, fiscalizar e dar voz à justiça. Lugar de criança é no colo do amor, não no caminho do crime.”
