Como diz o ditado: “Fiado só amanhã” – e no caso da Igreja Mundial do Poder de Deus, nem o dízimo escapou da conta vencida.
A Justiça de São Paulo resolveu abrir a carteira celestial e determinou que 10% dos valores arrecadados como dízimo pela Igreja Mundial do Poder de Deus sejam penhorados para cobrir uma dívida milionária de R$ 1 milhão. A ordem veio da 3ª Vara de Ubatuba, pelas mãos do juiz Diogo Volpe Gonçalves Soares, após constatar que a igreja estava mais “lisa” que sabão em dia de faxina.
Depois de várias tentativas frustradas de encontrar bens em nome da instituição, o juiz decidiu que o jeito era bater na porta do altar. Com base no Código de Processo Civil (art. 835, X) e jurisprudência do próprio Tribunal de Justiça de SP, ficou decidido que o dízimo, sim, entra no bolo do patrimônio da igreja – e pode ser fatiado para quitar a dívida.
A determinação judicial prevê que esse percentual seja recolhido em espécie, direto do caixa ou até mesmo no meio dos cultos, seja por arrecadação eletrônica ou bancária. Ou seja, o “envelopinho” agora tem destino certo: pagar o que se deve.
A cereja do bolo? A nomeação de um administrador judicial que vai cuidar do recolhimento, por meio de carta precatória. Nada de passar o chapéu à toa — agora tem contador no templo.
JP Jornal O Popular comenta:
“Quem deve, paga. Quem tem, entrega. Até o dízimo agora entrou no ‘pix da Justiça’. A fé continua, mas o boleto também não perdoa!”
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