Por JP Jornal O Popular
A madrugada desta terça-feira (20) foi marcada por mais uma página trágica na crônica policial do interior paulista. No bairro Jardim Brasil, em Botucatu (SP), uma mulher de 34 anos, identificada como Daiana Aparecida de Oliveira, foi brutalmente assassinada a facadas na frente da própria filha, de apenas 12 anos. O principal suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima, que está foragido.
Segundo a Polícia Civil, o crime foi registrado por volta das 4h. A filha da vítima, em desespero, correu até a casa de vizinhos pedindo socorro, relatando que sua mãe havia sido esfaqueada. Um gesto de coragem que, infelizmente, não foi suficiente para salvar Daiana. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou, a mulher já apresentava cerca de 10 perfurações pelo corpo e não resistiu aos ferimentos.
Dentro da residência, a polícia encontrou dois celulares, uma lâmina cortante e uma porção de substância análoga à maconha, todos apreendidos para investigação. O caso foi registrado como feminicídio, crime que configura o assassinato de uma mulher motivado por questões de gênero — e que, cada vez mais, tem feito vítimas cujos nomes não podem cair no esquecimento.
“Em briga de marido e mulher, agora a justiça mete a colher — e com razão.” O silêncio não pode mais ser cúmplice da violência. A pequena de 12 anos não apenas perdeu a mãe, mas teve a infância rasgada por uma cena que nenhuma criança deveria presenciar.
O suspeito segue foragido, e a polícia realiza buscas para localizá-lo. A comunidade de Botucatu está em choque, e a comoção toma conta das redes sociais.
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🗣️ Comentário do JP Jornal O Popular:
Enquanto a sociedade se cala, o feminicídio grita. Não basta lamentar: é preciso cobrar justiça e exigir políticas públicas de proteção às mulheres. Que Daiana não seja apenas mais um número nas estatísticas. Que sua história ecoe como um alerta e um clamor por mudança.
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