Por Redação | JP Jornal O Popular
Um homem de 44 anos, que vivia na miúda como quem não quer nada, acabou caindo do cavalo após a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) desbaratar um verdadeiro esquema de comércio ilegal de anabolizantes na cidade de Jaú, interior de São Paulo. A apreensão, que aconteceu na última quinta-feira (15), resultou em um prejuízo de mais de R$ 700 mil ao mercado clandestino.
Segundo a Polícia Civil, o sujeito, que usava nome falso, vendia os produtos como se estivesse passando receita de bolo: tudo por aplicativo de mensagens, com uma clientela que aparentemente já conhecia bem o “fornecedor”.
A primeira denúncia apontava o bairro Padre Augusto Sani como o epicentro do tráfico maromba. Mas como diz o ditado, “quem vê cara não vê coração” — e nem estoque. Os investigadores descobriram que o verdadeiro “quartel-general” era no bairro Cila Bauab, onde o suspeito morava e mantinha o estoque das substâncias ilegais, como quem guarda arroz e feijão no armário da cozinha.
No local, os policiais encontraram uma quantidade impressionante de anabolizantes, vindos sabe-se lá de onde, prontos para serem distribuídos. Produtos que deveriam ter controle rígido, vendidos como se fossem pastilha de hortelã.
A investigação segue, e o caso serve de alerta para quem pensa que pode fazer musculação com atalho: “quem quer o doce, aguenta o amargo”. A saúde, afinal, não tem preço — mas para o crime, tudo vira mercadoria.
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JP JORNAL O POPULAR comenta:
“Enquanto uns suam a camisa na academia, outros querem crescer no grito — e na ilegalidade. Mas como todo castelo de areia, uma hora desmorona. Aqui, o crime não malha: apanha.”


