“Briga de ex queima mais que álcool” – Mulher vai a júri por tentar matar antigo companheiro com fogo em Marília

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Crime aconteceu em 2016, no bairro Palmital. Julgamento será nesta terça-feira no Fórum da cidade. Vítima sobreviveu com 35% do corpo queimado.

Mais um capítulo quente — literalmente — da crônica policial de Marília vai parar no Tribunal do Júri na próxima terça-feira (15). A desempregada Lilian Aparecida Santos será julgada a partir das 9h30 no Fórum de Marília, acusada de tentar matar o ex-companheiro Claudomiro Pivanti com fogo, após uma discussão por dinheiro.

O caso ocorreu em novembro de 2016, no bairro Palmital, zona Norte da cidade. Segundo denúncia do Ministério Público, o casal, que ficou junto por apenas três meses, já estava separado, mas seguia como vizinho de porta na rua José Clemente Pereira — o que, pra muitos, já era receita pra confusão.

Na noite do dia 11 de novembro, por volta das 20h, Lilian teria pedido dinheiro a Claudomiro. Ao ouvir o “não”, ela teria jogado álcool e ateado fogo no ex, causando queimaduras em 35% do corpo dele. O homem sobreviveu, mas carrega até hoje as marcas de um episódio que quase terminou em tragédia.

Ré responde por tentativa de homicídio qualificado

A acusada está presa preventivamente e foi indiciada por tentativa de homicídio qualificado, com agravantes como motivo fútil, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e ainda emprego de fogo — um fator que, segundo o MP, demonstra intenção clara de matar. Caso seja condenada, Lilian pode pegar até 20 anos de prisão em regime fechado.

Amor de novela, final de terror

O caso levanta mais uma vez o alerta sobre relações tóxicas que, mesmo breves, podem terminar em violência extrema. Como diz o velho ditado, “quem brinca com fogo, uma hora se queima” — e nesse caso, o fogo foi literal. Brigas por dinheiro, ciúmes ou mágoas acumuladas estão por trás de muitos crimes passionais que vão parar no banco dos réus.

JP JORNAL O POPULAR comenta:

👉 Quando o fim vira tragédia, ninguém sai ganhando. O caso de Lilian e Claudomiro mostra como o “não” pode ser perigoso quando a cabeça está quente e o coração, amargurado. Justiça precisa ser feita com frieza, e não no calor da raiva.

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