
Enquanto o calor “torra até pensamento”, uma cena tem causado indignação: ar-condicionados novinhos, comprados com dinheiro público, seguem encaixotados em escolas e unidades de saúde da cidade, sem nunca terem sido ligados. E quem puxou o freio de mão e disse “chega dessa sauna pública” foi o vereador Luiz Eduardo Nardi, autor do Requerimento nº 546/2025, aprovado nesta segunda-feira na Câmara Municipal.
Com o apoio dos demais parlamentares, Nardi quer saber por que, mesmo com os aparelhos comprados, eles seguem parados, enquanto alunos e profissionais “suam feito tampa de chaleira”.
“Estamos vivendo dias com temperaturas recordes. E enquanto isso, equipamentos de climatização seguem largados. Isso é um desrespeito com nossas crianças, nossos professores, servidores da saúde e com o dinheiro do contribuinte”, disparou Nardi ao JP Jornal O Popular.
E a pergunta que ninguém quer responder:
Quem é o dono da empresa contratada pra instalar os aparelhos… e por que não instala?
O requerimento de Nardi não só cobra a previsão de instalação dos equipamentos, como também pede explicações formais sobre os entraves: o que falta? Projeto elétrico? Autorização? Ou será que tem algo por trás que ainda não veio à tona?
Nos bastidores da política mariliense, corre a dúvida: quem é o verdadeiro responsável por essa demora? A empresa existe? Está ativa? Tem contrato? Ou ficou como tantas outras promessas da gestão passada – só no papel?
Enquanto isso, o calor bate recorde e o povo sofre
Segundo Nardi, a atual administração já vem se esforçando para reorganizar o caos deixado pela antiga gestão, e agora é hora de agir:
“Não estamos aqui pra bater em ninguém, mas pra resolver. O que não dá é continuar empurrando com a barriga. Essa situação precisa de prioridade e transparência”, afirmou o vereador.
Ele também lembrou que, se for só uma questão de instalação, existem empresas competentes na cidade que poderiam estar prestando esse serviço com agilidade – basta querer.
O que o Requerimento cobra:
- Previsão exata para a instalação dos aparelhos em EMEIs, EMEFs, berçários, creches e unidades de saúde;
- Informações sobre por que os equipamentos ainda estão parados, mesmo estando prontos para uso;
- Detalhes sobre qual empresa é responsável pela instalação e por que ainda não executou o serviço.
Fala do JP Jornal O Popular:
“Dinheiro público não é brinde de bingo. Se o material foi comprado, tem que ser usado. A população merece respeito, e o vereador Luiz Eduardo Nardi mostrou coragem e compromisso em cobrar com firmeza, mas sem politicagem. Agora, resta saber: quem vai sair da sombra e dizer por que o ar continua parado?”
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