Na madrugada deste domingo (30), o Parque Residencial Primavera, em Pompéia, virou cenário de um crime que deixou até a Lua cheia com vergonha. Por volta das 03h da manhã, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de tentativa de homicídio, e o que parecia mais um desentendimento doméstico virou caso de polícia com requintes de crueldade.
Segundo informações colhidas no local, um homem de 36 anos, tomado pelo ciúmes — aquele “bicho que quando não mata, aleija” — teria despejado perfume (líquido inflamável) no corpo do companheiro, de 34 anos, e em seguida ateado fogo. O resultado foi uma tragédia anunciada: 38% do corpo da vítima ficou queimado.
A vítima foi socorrida às pressas até a Santa Casa de Pompéia, mas devido à gravidade das queimaduras, precisou ser transferida para o Hospital Especializado em Queimados de Bauru, onde luta pela vida em estado considerado gravíssimo.
Ao ser abordado pelos policiais, o autor do crime não fez rodeio: confessou o ato, alegando ter sido movido por ciúmes. A paixão, quando doente, vira veneno — e nesse caso, virou fogo.
Diante da gravidade dos fatos, o homem recebeu voz de prisão *em flagrante por tentativa de homicídio, conforme o artigo 14 do Código Penal. Ele foi encaminhado à **Central de Polícia Judiciária de Marília, onde a delegada de plantão ratificou a prisão e elaborou o boletim de ocorrência de *tentativa de homicídio qualificado. O acusado permanece à disposição da Justiça.
Comentário JP Jornal O Popular:
“Ciúmes não é prova de amor. É prova de descontrole. E quando vira crime, o amor já virou cinzas.”
Nosso repúdio a qualquer ato de violência. Que a justiça seja feita e que a vítima tenha força para superar esse momento tão cruel.
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