Por JP Jornal O Popular
Quem diria que o jogo ainda estava em aberto? Daniel Alves, ex-lateral da Seleção Brasileira, virou o placar nos acréscimos. Ontem sexta-feira (28), a Justiça da Espanha anulou sua condenação por estupro, decidindo que não havia provas suficientes para mantê-lo como culpado no caso ocorrido em uma boate de Barcelona, em 2022.
O Tribunal Superior da Catalunha deu cartão vermelho à decisão anterior, alegando que as imagens gravadas antes do episódio não batiam com o depoimento da suposta vítima — uma jovem albanesa de 23 anos. Os magistrados também apontaram contradições e inconsistências na sentença da primeira instância, que havia condenado o jogador a 4 anos e 6 meses de cadeia.
Ou seja, como diz o ditado, “onde há fumaça, pode não ter fogo”, pelo menos no entendimento dos desembargadores. A defesa de Daniel Alves, que já havia recorrido da sentença, agora comemora o resultado como quem marca gol em final de Copa.
Pra quem não lembra, o caso veio à tona em dezembro de 2022, quando a jovem acusou o jogador de tê-la levado a um banheiro na boate Sutton, em Barcelona, e ali a violentado, mesmo com seus pedidos para sair. Em janeiro de 2023, o ex-atleta foi preso e permaneceu 14 meses atrás das grades, até pagar uma fiança milionária de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões).
Durante o processo, o ex-jogador apresentou cinco versões diferentes sobre os fatos, negando o crime em todas elas. Mas como diz o povo, “quem muito se explica, acaba se complicando” — o que acabou pesando na avaliação inicial do tribunal. Porém, agora, os juízes da segunda instância entenderam que os elementos apresentados não eram suficientes para condenar.
A mãe do jogador não perdeu tempo e soltou o grito de vitória nas redes sociais. Publicou uma foto ao lado do filho e escreveu: “Obrigada, meu Deus, por tudo”. Emoção de mãe é como coração de torcida: bate forte e confia até o fim.
Vale lembrar: a decisão ainda cabe recurso na Suprema Corte da Espanha. O jogo pode até ter mudado, mas ainda não acabou de vez.
🗣️ Comentário do JP Jornal O Popular:
No país do futebol, a justiça também joga duro. A virada de Daniel Alves é daquelas que levantam debate nas arquibancadas da opinião pública: foi justiça ou injustiça? O tempo vai dizer. Por enquanto, a lei foi clara: sem prova, não tem gol.
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