
Histórico de violência e prisão em flagrante
Um homem com uma longa ficha criminal foi preso em flagrante na manhã do último sábado (15), em Tupã (SP), após espancar e manter a companheira em cárcere privado. O suspeito, já conhecido das autoridades, possuía sete antecedentes criminais e a polícia havia sido acionada em outras três ocasiões por brigas entre o casal.
Denúncia e chegada da polícia
Vizinhos, preocupados com os gritos e sinais de agressão, acionaram a Polícia Militar. Informaram que o agressor teria fugido para a casa da mãe, que autorizou a entrada da equipe, alegando que o filho não estava lá. Entretanto, os policiais notaram sinais de movimentação suspeita: uma janela aberta e a porta trancada por dentro, com as chaves do lado de fora.
O homem, então, se entregou e abriu a porta, tentando justificar os fatos. Alegou que também se feriu durante a briga, mas sua versão foi contestada pelas evidências.
Estado da vítima e provas de violência
A mulher apresentava várias lesões visíveis, incluindo ferimentos no rosto, na cabeça e nos braços. Restos de cabelo arrancado estavam espalhados pelo ambiente, reforçando o relato de violência extrema. A vítima confirmou que era mantida em cárcere privado e que não conseguia sair da residência.
Antecedentes e prisão
O agressor tem um histórico criminal extenso, com passagens por lesão corporal, furto, roubo, tráfico de drogas, estelionato, porte de arma e estupro. Agora, ele foi preso por lesão corporal e cárcere privado e encaminhado à Delegacia de Polícia.
Dados alarmantes da violência contra a mulher
Em 2024, a região de Tupã registrou 2 feminicídios, 6 tentativas de feminicídio, 247 casos de lesão corporal e 659 ameaças. Já em 2025, os dados já somam 59 casos de lesão corporal e 139 ameaças, sem registros de feminicídios até o momento.
Denuncie a violência doméstica
Casos como esse são graves e precisam ser denunciados. Se você ou alguém que conhece sofre violência doméstica, denuncie! Ligue para 190, 191 ou 197. Sua denúncia pode salvar vidas.
Comentário do JP Jornal O Popular
A violência contra a mulher é um problema que precisa ser combatido com ações efetivas. A impunidade alimenta esses crimes e o medo paralisa as vítimas. É fundamental que a sociedade denuncie e que as autoridades garantam proteção. Afinal, “justiça tardia é injustiça”.
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