
Nesta segunda-feira, o vereador João do Bar acendeu a chama da esperança na Câmara Municipal ao apresentar o Requerimento nº 190/2025. A proposta, que vem recheada de argumentos e aquela dose de sabedoria popular, solicita ao Prefeito Municipal, Vinícius Camarinha, que reavalie e, se possível, revogue o § 2º do art. 8º do Decreto nº 13.562/2022 – a mesma norma que, segundo o vereador, está pesando demais sobre os ombros dos nossos educadores.
Uma regra que pesa mais que o manual de instruções
De acordo com o requerimento, o dispositivo em questão determina que, nos dias destinados às Horas de Estudo Coletivo (HEC), as faltas abonadas dos professores não contem as 2 horas destinadas à formação continuada. Em outras palavras, mesmo que o educador tenha seu merecido descanso ou precise resolver assuntos pessoais, ele se vê obrigado a voltar à escola para cumprir uma carga extra de formação. “Não faz sentido, né? Se o professor tem o direito de se ausentar com justificativa, por que no mesmo dia ele teria que fazer hora extra?”, questiona o vereador.
A defesa do direito
Segundo João do Bar, a medida imposta pela atual regra cria um desequilíbrio injusto, tratando de maneira diferenciada as horas destinadas ao estudo coletivo em relação às demais atividades. “Quem não tem cão, caça com gato”, já dizia o ditado, mas, nesse caso, não se pode esperar que o profissional da educação se vire nos 30 para cumprir normas que desrespeitam seu direito ao descanso e à abonação de faltas. Afinal, se é para cobrar hora, que seja com equidade!
Educação com respeito e justiça
O vereador destacou que o abono de faltas pode ser solicitado por diversos motivos – seja para um merecido descanso ou para resolver compromissos pessoais – e que essa flexibilização deveria ser garantida sem que o professor tenha que arcar com um ônus adicional. “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, pontuou, enfatizando a necessidade de uma mudança que valorize os profissionais que, diariamente, constroem o futuro da nossa cidade.
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Comentário do JP Jornal O Popular
“Em tempos de desafios, é preciso lembrar que o respeito ao trabalhador é a base de uma sociedade justa. O pedido do vereador João do Bar é um grito por dignidade e equidade para os professores, que não podem ser tratados como se fossem peças de uma máquina. Quem luta, sempre alcança – e nós estamos aqui para dar voz a essa causa. Fiquem ligados, pois a roda da mudança só gira quando a gente se une!”