
Quem compra gato por lebre pode acabar no meio de um rolo. Foi o que aconteceu na manhã de terça-feira (18), por volta das 11h10min, quando policiais militares do 9º Batalhão de Polícia Militar do Interior abordaram um Honda prata que circulava pela Alameda Joaquim Cavina, em Marília, cometendo infrações de trânsito. O problema? O carro tinha registro de roubo e as placas eram clonadas.
A equipe policial desconfiou da situação e resolveu checar os dados do veículo. Ao consultar o chassi, veio a bomba: o automóvel tinha sido roubado em janeiro de 2021, na cidade de São Paulo, e circulava com um emplacamento diferente do original. O condutor, ao ser questionado, disse ter comprado o carro na capital paulista um mês depois do roubo, sem saber do pepino que estava levando para casa.
Segundo o motorista, quando tentou transferir a propriedade em Marília, foi alertado sobre uma possível clonagem. Mas já diz o ditado: “depois da porteira arrombada, não adianta trancar o curral”. O estrago estava feito.
O caso foi encaminhado para a CPJ de Marília, onde o delegado de plantão confirmou a procedência do registro de roubo e as placas clonadas. O carro foi apreendido para perícia e, por ora, o condutor foi liberado, uma vez que também figura como vítima de uma venda fraudulenta. Agora, é aguardar a justiça decidir o desfecho dessa novela.
JP Jornal O Popular comenta: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come! Comprar carro sem checar a procedência pode ser um tiro no escuro. Em tempos de golpes cada vez mais sofisticados, o cuidado precisa ser redobrado. Fique de olho!
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