“Veneno na Mesa: Justiça Pode Amargar até 30 Anos de Cadeia”

Brasil Cidade Últimas Notícias

Os casos de envenenamento que chocaram o Brasil, envolvendo famílias no Rio Grande do Sul e no Piauí, reacendem um velho ditado: “quem planta veneno, colhe condenação”. Deise Moura dos Anjos, acusada de envenenar a própria família com arsênio em Torres (RS), pode enfrentar a Justiça sob a acusação de triplo homicídio duplamente qualificado. Se condenada, a pena pode alcançar 30 anos de prisão, segundo especialistas.

No crime, que vitimou três pessoas e deixou uma hospitalizada, o uso de arsênio – chamado de “rei dos venenos” por sua discrição e eficácia – levanta questões sobre premeditação e crueldade. O advogado criminalista Nícolas Bereta Machado explica que o uso de veneno é considerado especialmente grave por exigir planejamento e demonstrar frieza.

“Houve premeditação e uma crueldade exacerbada, porque a pessoa assume o risco de expor várias vítimas ao mesmo tempo. Esse tipo de crime agrava ainda mais a pena no caso de uma condenação”, ressalta o advogado.

O arsênio, usado como arma letal há séculos, é famoso por ser quase imperceptível: sem gosto ou cheiro, pode ser facilmente misturado a alimentos, simulando doenças naturais como disenteria ou cólera. O toxicologista Bruno Pereira dos Santos, da UFCSPA, destaca que a história do uso do arsênio é marcada por sua eficácia como instrumento de eliminação silenciosa. “Ele mimetiza sintomas de doenças comuns, o que dificulta sua detecção”, explica.

Outro caso semelhante envolve Francisco de Assis, preso no Piauí por envenenar uma porção de arroz que matou quatro pessoas. Assim como Deise, ele será julgado sob a acusação de homicídio premeditado, com crueldade que, certamente, influenciará os jurados.

“O crime pode até ser premeditado, mas a Justiça não perde o tempo de colher as provas. Quem escolhe a crueldade como caminho, abre as portas para o castigo. JP Jornal O Popular: onde a notícia é mais rápida que a Justiça e sempre a serviço do povo.”

📲 Participe do canal do JP Jornal O Popular Marília e Região no WhatsApp! Adicione o número (14) 99797-3003 e fique por dentro de tudo!

Compartilhar esta notícia agora: