Confusão na Zona Sul de Marília Termina com Prisão e Tiro no Peito

Cidade Últimas Notícias

No Jardim Nacional, zona sul de Marília, o último sábado (4) começou com gritos, ameaças e muita tensão. Valdeir Ramos dos Santos, de 51 anos, transformou a noite em um verdadeiro pesadelo para sua família. Armado com uma faca e protegido por um portão de ferro como escudo, ele ameaçou de morte a própria mãe, de 76 anos, e o irmão, um pedreiro de 57. O desfecho? Um tiro no peito e uma prisão em flagrante.

Casa de Mãe não é quartel!

Segundo relatos, Valdeir mora nos fundos da residência da família. Durante a madrugada, ele invadiu o imóvel da frente e, descontrolado, fez ameaças de morte. A mãe e o irmão se trancaram no quarto e chamaram a polícia. Ao chegarem, os PMs encontraram o homem alterado, segurando uma faca e se protegendo com uma porta de ferro.

Sem abaixar a guarda e ignorando as ordens dos policiais, Valdeir continuou avançando. Nem mesmo uma descarga elétrica de arma de choque conteve o suspeito. Foi quando os PMs dispararam um tiro que atingiu o peito dele, atravessando o corpo.

O tiro não foi à toa!

Mesmo baleado, Valdeir foi socorrido com vida pelo SAMU e levado ao Hospital das Clínicas de Marília. Após receber atendimento médico e exames, recebeu alta e seguiu direto para a CPJ (Central de Polícia Judiciária), onde foi autuado por violência doméstica, ameaças e tentativa de homicídio.

A mãe contou à polícia que o filho é usuário de drogas e costuma ficar agressivo. O irmão relatou que Valdeir saiu transtornado dos fundos em direção à frente da casa, empunhando a faca e fazendo ameaças sem motivo aparente.

“Polícia tinha que ter atirado na perna!”

Durante o interrogatório, Valdeir parecia confuso e chegou a dizer que não se lembrava de nada. Ainda reclamou, afirmando que os policiais deveriam ter atirado na perna, e não no peito. Mesmo assim, seguiu preso e responderá pelos crimes.

A faca, a pistola e o escudo inusitado

A faca usada pelo acusado, a pistola do policial e até mesmo o portão de ferro utilizado como escudo foram apreendidos e passarão por perícia. O caso continua sob investigação.


JP Jornal O Popular comenta: Nessa história, não tem santo nem milagre. A polícia agiu rápido e evitou uma tragédia maior. Como diz o ditado, “quem não ouve conselho, ouve coice”. Para seguir informado sobre os principais fatos da região, participe do canal do JP Jornal O Popular no WhatsApp pelo número (14) 99797-3003.

Compartilhar esta notícia agora: