A gestão do prefeito Daniel Alonso em Marília tem sido alvo de críticas severas, com a população afirmando que “casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão”. Recentemente, a Prefeitura foi obrigada a reter e repassar R$ 2,3 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o pagamento de precatórios – dívidas reconhecidas pela Justiça – devido à inadimplência acumulada.
Essa situação compromete a capacidade do município de obter empréstimos e pode resultar na perda da certidão negativa, essencial para o funcionamento da administração pública. A dívida atual de Marília com precatórios é de R$ 124,7 milhões, pendentes desde 2009.
Além disso, a inadimplência com o Instituto de Previdência do Município de Marília (Ipremm) ultrapassa R$ 200 milhões, referentes apenas aos anos de 2022 e 2023. Esses pagamentos atrasados serão herdados pela próxima gestão, sob o risco de comprometer os vencimentos dos servidores aposentados.
A população, que já enfrenta desafios diários, vê-se agora diante de um cenário ainda mais preocupante. A falta de recursos pode afetar serviços essenciais, como saúde e educação, deixando os cidadãos “a ver navios”.
Em nota, a Prefeitura afirmou que o saldo de precatórios tem crescido devido à falta de pagamento de gestões anteriores e que medidas estão sendo tomadas para regularizar a situação.
Contudo, para muitos munícipes, essas justificativas soam como “conversa para boi dormir”. A expectativa é que a próxima administração, sob o comando de Vinicius Camarinha, consiga “virar o jogo” e trazer soluções efetivas para os problemas financeiros que afligem Marília.
Comentário do JP Jornal O Popular:
A situação financeira de Marília é alarmante e exige transparência e responsabilidade por parte dos gestores públicos. A população não pode continuar pagando o pato por erros e omissões de seus representantes. É hora de “separar o joio do trigo” e cobrar ações concretas para reverter esse cenário.
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