“Justiça Fecha o Cerco: Ex-Policiais Rodoviários Condenados por Tortura e Morte em Caso que Chocou o Brasil”

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Justiça é feita: ex-policiais rodoviários são condenados por tortura e morte de Genivaldo de Jesus Santos

“Quem planta vento, colhe tempestade.” Esse ditado popular resume bem o desfecho do caso que chocou o Brasil em 2022, quando Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, perdeu a vida de forma brutal durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Umbaúba, Sergipe. Na madrugada do último sábado (7), após um julgamento que durou quase 24 horas, os ex-policiais rodoviários Paulo Rodolfo Lima Nascimento, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas foram condenados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.

Paulo Rodolfo recebeu a pena de 28 anos de prisão, enquanto William e Kleber foram condenados a 23 anos cada. O veredicto foi proferido pelo juiz Rafael Soares Souza, marcando o fim de um julgamento que começou na manhã de sexta-feira (6) e que contou com o depoimento de 28 pessoas.

Genivaldo, um homem simples e trabalhador que fazia uso de medicamentos controlados para tratar a esquizofrenia, foi abordado na BR-101 por estar sem capacete. O que deveria ter sido uma orientação educativa transformou-se em um cenário de horror. Trancado no porta-malas de uma viatura da PRF, ele foi submetido à inalação de gás lacrimogêneo por cerca de 11 minutos, levando à sua morte por asfixia.

A comoção nacional e o clamor por justiça não foram em vão. O júri popular reconheceu a gravidade do crime e as ações desumanas dos três agentes, que ignoraram completamente o dever de proteger e servir. Para muitos, o caso se tornou um símbolo de luta contra o abuso de poder e a violência policial no Brasil.

No final das contas, como diz outro ditado popular, “a justiça tarda, mas não falha.” O caso de Genivaldo é um lembrete de que a sociedade não pode se calar diante de injustiças e que a busca por um país mais humano e igualitário deve ser constante.

📰 JP Jornal O Popular: “Quando a justiça prevalece, a esperança de um amanhã mais justo e humano renasce.”
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