VANDALISMO NA MADRUGADA: Morador de rua depreda patrimônio privado no centro de Marília
Na calada da madrugada desta segunda-feira (2 de dezembro), a tranquilidade da rua 24 de Dezembro, no coração de Marília, foi abalada por um episódio de vandalismo. Um morador de rua foi flagrado pela Polícia Militar enquanto depredava a sede do Grupo Hadassa, empresa renomada na cidade. O ato chamou atenção de vizinhos, que registraram a cena com seus celulares e acionaram as autoridades.
O homem, aparentemente em situação de vulnerabilidade social e sob efeitos de substâncias, causou danos à estrutura predial da empresa. Segundo relatos, ele parou em frente ao prédio e, sem motivo aparente, iniciou a destruição. “É de cortar o coração ver nossa cidade chegar a esse ponto. Isso é um reflexo direto do desemprego, do aumento alarmante da população em situação de rua e da falta de políticas públicas”, desabafou o proprietário da empresa.
A Polícia Militar, em patrulhamento pela região, conseguiu interromper a ação antes que o prejuízo fosse ainda maior. Contudo, os danos deixaram marcas físicas e simbólicas. “Ele quebrou parte da estrutura e trouxe um impacto negativo para nós. Infelizmente, essa situação escancara o abandono e a ineficiência da Administração Pública em lidar com problemas sociais. Quem paga a conta somos nós, cidadãos de bem”, acrescentou o empresário, visivelmente indignado.
Os moradores do prédio em frente também lamentaram a cena. “É triste. Não é só sobre o vandalismo, mas sobre a dor de ver seres humanos nessa situação e saber que a cidade não está preparada para lidar com isso. Enquanto não houver políticas públicas que realmente acolham essas pessoas e combatam o problema na raiz, será um enxugar gelo constante”, declarou uma testemunha que preferiu não se identificar.
Reflexo de uma sociedade em crise
Casos como esse são apenas a ponta do iceberg de uma questão muito maior: a explosão do número de pessoas em situação de rua em Marília. Os desafios da segurança pública, aliados ao aumento do desemprego e à escalada do uso de drogas, tornam episódios de vandalismo como esse cada vez mais comuns.
Como diz o ditado, “onde há fumaça, há fogo”. E a fumaça da insatisfação está cobrindo os céus de Marília. Resta saber se o poder público será capaz de extinguir as chamas ou se continuará apenas apagando pequenos focos enquanto o problema se alastra.
JP JORNAL O POPULAR
“Marília precisa de ações concretas, porque enquanto a cidade dorme, os problemas continuam a acordar.”
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