Homens de 20 a 24 Anos Têm 4,1 Vezes Mais Chances de Morrer do que Mulheres, Revela IBGE

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Sobremortalidade Masculina: Homens Jovens Estão 4,1 Vezes Mais Vulneráveis à Morte, Revela IBGE

Os números não mentem, e os dados do IBGE lançam luz sobre um retrato preocupante da sobremortalidade masculina no Brasil. Homens de 20 a 24 anos têm 4,1 vezes mais chances de morrer do que mulheres na mesma faixa etária, conforme revelou a pesquisa Tábua de Mortalidade 2023. O fenômeno, que há décadas afeta os jovens brasileiros, é atribuído principalmente a causas externas ou não naturais, como homicídios, acidentes de trânsito e outras tragédias evitáveis.

A Idade da Vulnerabilidade

Entre os jovens de 20 anos, os riscos saltam aos olhos: as chances de não completarem 25 anos são alarmantes, comparadas às de suas pares femininas. De acordo com o IBGE, isso reflete a maior exposição dos homens a situações de risco, muitas vezes relacionadas à urbanização crescente e ao aumento das violências nas últimas décadas. Para os grupos de 15 a 19 e 25 a 29 anos, a sobremortalidade masculina também se destaca, com razões de 3,4 e 3,5, respectivamente.

Como diz o velho ditado, “quem anda pelo perigo, cedo ou tarde se machuca”. Infelizmente, essa realidade é vivida de forma intensa pelos jovens brasileiros.

A Longevidade Feminina Avança

Enquanto isso, as mulheres, especialmente no período fértil, têm apresentado uma impressionante evolução nas taxas de sobrevivência. Em 2023, de cada 100 mil meninas nascidas vivas, 94.416 alcançaram os 49 anos, um salto expressivo se comparado a 1940, quando apenas 57.336 chegaram à mesma idade. O IBGE aponta que isso reflete a melhoria geral das condições de saúde, enquanto a fecundidade continua desempenhando papel fundamental no equilíbrio populacional.

O velho ditado popular, “mulher é como água: se adapta e resiste”, parece se aplicar bem ao cenário revelado pela pesquisa.

Reflexões sobre o Futuro

Com índices de mortalidade masculina ainda alarmantes, é evidente que medidas urgentes precisam ser tomadas para proteger a juventude brasileira. Educação, políticas públicas de segurança e conscientização são fundamentais para quebrar esse ciclo. Afinal, é inaceitável que a vitalidade dos nossos jovens se perca pelo caminho, como folhas levadas pelo vento.


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