Novas Regras do Pix Trazem Mais Segurança nas Transações; Veja o que Muda
As novas regras do Pix começaram a valer ontem, sexta-feira (1º), e quem pensa que é só um “troca-troca” de limite, engana-se! As mudanças trazidas pelo Banco Central (BC) chegam para reforçar a segurança e proteger o bolso do usuário. A principal novidade? Agora, celulares e computadores novos terão um limite de transferência reduzido, num movimento para frear a ação dos espertalhões de plantão.
Quem tenta fazer transferências por aparelhos que nunca se aventuraram no Pix, vai notar a restrição: o máximo permitido será de R$ 200 por transação e um total de R$ 1.000 no dia. Para liberar transações maiores, o cliente terá que confirmar a segurança do dispositivo junto ao banco, garantindo que o celular ou o computador esteja pronto para o uso mais pesado.
O Banco Central reforça que essa medida visa combater fraudes de forma mais eficaz, dificultando o acesso a dispositivos não registrados e limitando a ação de quem “acha que pode fazer gato e sapato” com o dinheiro alheio. “A medida visa evitar que dispositivos que não são do cliente sejam usados para fraudes. Dessa forma, o acesso indevido através de roubo ou engenharia social será reduzido”, afirmou o BC.
Bancos com a Corda no Pescoço
Além disso, a responsabilidade também aumentou para os bancos. A partir de agora, as instituições deverão aprimorar a análise de risco nas operações via Pix, conferindo periodicamente o perfil de segurança dos clientes e verificando, a cada seis meses, possíveis ocorrências de fraude no Banco Central. Se uma transação parecer “mais estranha que peixe fora d’água”, os bancos poderão aumentar o tempo para a liberação das operações ou até mesmo suspender cautelarmente os valores recebidos. Em caso de comprovação de fraude, o relacionamento com o cliente poderá ser encerrado.
Pix Automático em 2025
E ainda tem mais novidades: a partir de junho de 2025, chega o Pix automático, que vai facilitar a vida de quem precisa fazer pagamentos recorrentes, como contas de luz, água e faturas de serviços. Essa modalidade permitirá que o cliente autorize a cobrança automática diretamente no celular ou computador, sem a necessidade de digitar senha toda vez. Prático, né?
Com essas mudanças, o Banco Central espera apertar o cerco contra as fraudes e, de quebra, garantir mais segurança para o usuário. Afinal, como diz o ditado, “é melhor prevenir do que remediar”. E o JP Jornal O Popular reafirma: “A segurança é o melhor investimento que se pode fazer no mundo digital!”