“Juíza ‘linha-dura’ que já mandou prender famosos vê seu próprio nome nos autos: dívidas acumuladas e penhora à vista!”
Parece que “quem planta vento colhe tempestade” até para a juíza Andréa Calado da Cruz. Conhecida pelo rigor ao julgar casos como o bloqueio de bens de Gusttavo Lima e da influenciadora Deolane Bezerra, Andréa agora enfrenta uma sentença pesada no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Por ocupar um luxuoso apartamento de 298 m² em Boa Viagem de maneira irregular, ela foi condenada a pagar uma dívida de R$ 261,8 mil, com seus bens já na mira da penhora.
A novela começou após a juíza financiar o imóvel e deixar de pagar as parcelas, levando à perda do apartamento em leilão, arrematado em dezembro de 2021 por novos proprietários. Mesmo assim, Andréa continuou morando no local, recusando-se a entregar as chaves. Ao longo desse processo, que já transitou em julgado, a magistrada foi notificada a pagar indenizações e uma taxa de “aluguel” pela ocupação irregular, mas não cumpriu o prazo, o que resultou em um possível uso de força policial para garantir sua saída.
Conhecida pela “linha dura” no tribunal, Andréa justificou a inadimplência devido ao aumento dos juros na pandemia e alegou, ainda, estar sendo injustiçada. Contudo, o juiz Marcus Vinicius Nonato Rabelo Torres foi categórico ao sentenciá-la, afirmando que “a ocupação injusta do réu é inquestionável”.
O imbróglio se agravou ao longo do tempo, com novos capítulos que incluíram mudança de advogado e pedido de adiamento, prontamente negado pelo tribunal. Em agosto de 2022, a dívida foi oficializada, e, ao final, o imóvel foi devolvido com danos e itens faltando, incluindo fechaduras e até um vaso sanitário.
A ironia é que a juíza, conhecida por não aliviar nos julgamentos de famosos, agora lida com as próprias decisões da Justiça: “O dinheiro não deve servir como um escudo contra a impunidade”, frase célebre dela mesma em casos passados. Talvez, em sua própria situação, o velho ditado se aplique bem: “A justiça tarda, mas não falha”, especialmente quando o réu não espera ver a própria sentença refletida no espelho.
JP Jornal O Popular: A justiça, que ‘é cega’, acaba enxergando as falhas de todos, até de quem nela julga confiar cegamente.”