A madrugada desta terça-feira (22) em Bauru foi marcada por uma tragédia que levanta questionamentos e promete desdobramentos. Em plena Avenida Nações Unidas, no bairro Jardim Panorama, uma abordagem policial resultou na morte de George Brito, 45 anos, que era procurado pela Justiça. Segundo o boletim de ocorrência, o episódio teve início quando policiais militares, em patrulhamento pela região por volta das 4h, decidiram abordar George e outro homem.
A situação, que parecia corriqueira, mudou de rumo ao ser confirmado que George era procurado pela Justiça. Conforme o relato dos PMs, George teria reagido, empurrado um dos policiais, que caiu e bateu a cabeça no chão. Nesse momento, o suspeito teria pego a arma do policial caído. Em meio à tensão e ao risco iminente, o outro PM, buscando proteger a própria vida e a de seu colega, disparou contra George, que morreu no local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito, encaminhando o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Bauru.
A perícia técnica esteve presente e observou que a arma retirada pelo suspeito não havia sido disparada. O caso, registrado como resistência, lesão corporal e homicídio, segue agora sob investigação da Polícia Civil, que deverá apurar todos os detalhes para esclarecer o ocorrido.
O acontecimento gerou burburinho na cidade e levantou um debate sobre o uso da força em abordagens policiais. Como diz o velho ditado, “onde há fumaça, há fogo”, e muitos questionam se houve necessidade para o desfecho trágico. A polícia, por sua vez, defende que a reação foi necessária para preservar vidas. O tempo e a investigação irão trazer à tona mais detalhes e, talvez, uma explicação definitiva sobre o que realmente aconteceu naquela madrugada.
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