Na sessão ordinária desta semana, o vereador Rogerinho (PP) botou a boca no trombone e não deixou barato. Ele apresentou um requerimento que está mexendo com os alicerces da administração municipal, cobrando explicações do prefeito Daniel Alonso (PL) e do secretário de Saúde, Marcelo Gallo Jorge Esteves. O questionamento? Simples e direto: como estão sendo pagos os recursos das emendas parlamentares destinadas ao custeio de prestadores de serviço na área da saúde?
Rogerinho não está para brincadeira. Ele quer saber de que maneira os repasses federais, indicados por deputados e que chegam via Secretaria de Saúde, estão sendo utilizados para remunerar os prestadores. O vereador apontou que os pagamentos estão sendo feitos aos trancos e barrancos, de forma escalonada, só depois que os serviços já foram prestados. E isso, segundo ele, está travando o bom andamento dos atendimentos à população.
“Dinheiro na mão é vendaval”, como já diz o ditado, e a falta de previsibilidade nos pagamentos está jogando areia na engrenagem da saúde pública. Rogerinho ressaltou que os recursos de custeio são justamente para a manutenção dos hospitais, e não para amarrar os prestadores em um ciclo de espera sem fim. Ele ainda destacou que a população tem o direito de saber como o dinheiro público está sendo gerido, e que os profissionais da saúde precisam receber em dia para garantir o atendimento de qualidade.
Em alto e bom som, Rogerinho mandou o recado: “A população precisa saber como está sendo gerido esse recurso, e os prestadores de serviço têm que receber em dia para garantir que o atendimento à saúde funcione plenamente.” Agora, a bola está com o Executivo, que terá que prestar esclarecimentos no prazo regimental.
Como diz o velho ditado, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, e Rogerinho está determinado a furar esse bloqueio de informações.
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