TCE NEGA RECURSO E REJEITA CONTAS DE DANIEL ALONSO: O BURACO SÓ AUMENTA
Quem planta vento, colhe tempestade, e parece que o prefeito Daniel Alonso sentiu isso na pele. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) bateu o martelo e rejeitou as contas do prefeito relativas ao exercício de 2021, trazendo à tona um cenário de desequilíbrio fiscal e uma série de irregularidades que afetam diretamente o bolso e o futuro dos marilienses.
O mais grave? A falta de repasse de aportes ao Ipremm, o instituto de previdência dos servidores municipais, resultando num rombo que se arrasta e só piora com o tempo. Enquanto o povo paga os impostos suados, Alonso parece fechar os olhos para os compromissos com os servidores. Como diz o ditado, "quem não deve, não teme", mas nesse caso, parece que o prefeito tem muito a temer.
O parecer do conselheiro Marco Aurélio Bertaiolli é como uma pá de cal nas justificativas do prefeito. Entre as acusações, está o aumento de 22,72% na dívida municipal e as inúmeras alterações orçamentárias que somam absurdos R$ 281 milhões, com prestação de contas cheia de furos. E como se não bastasse, o famoso “calote” no Ipremm continua sendo a regra do jogo. Só em acordos de parcelamento, são quase R$ 275 milhões em dívidas, e o número só cresce.
Daniel Alonso tentou argumentar que as contas de 2021 mostraram melhorias em relação ao desastre de 2020, mas tanto o Ministério Público de Contas quanto a assessoria técnica não compraram a história. No fim das contas, é aquela velha história: “a corda sempre arrebenta do lado mais fraco”, e nesse caso, quem está do lado mais fraco é o servidor público e o cidadão mariliense.
O prefeito segue dizendo que tudo está sob controle, mas, como já dizia o povo, “santo de casa não faz milagre”. E agora, quem vai pagar essa conta?
JP Jornal O Popular: trazendo a verdade que o povo precisa saber.