Em Marília, uma empresária de 38 anos decidiu bater à porta da Polícia Civil, após ver seu filho, um jovem estudante do 1º ano do Ensino Médio de um renomado colégio privado da cidade, sofrer uma série de agressões verbais que podem ter repercussões emocionais graves. Como diz o ditado, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, e foi exatamente isso que aconteceu com o coração da mãe.
As ofensas, direcionadas à sexualidade e ao corpo do adolescente, acusado de ser “acima do peso”, começaram a ganhar força dentro da sala de aula e nas redes sociais, onde o garoto foi chamado de “gordo” e “gay” de maneira depreciativa. Sete colegas de classe, segundo o relato da mãe, estariam por trás dessas atitudes que, além de magoar, deixam cicatrizes invisíveis que podem durar uma vida inteira.
Tentando resolver a situação, a mãe buscou auxílio na coordenação do colégio, que, segundo ela, se limitou a dar um puxão de orelha verbal nos agressores, com a promessa de uma possível expulsão caso a situação se repetisse. Mas como bem sabemos, “quem espera, nunca alcança”, e os insultos continuaram, como se as palavras fossem pedras jogadas num rio, causando ondas de dor e angústia.
Sem ver outra saída, a empresária procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência, pedindo que as autoridades tomem as providências necessárias para proteger seu filho e outros que possam estar na mesma situação. Os insultos foram registrados como ato infracional análogo ao crime de injúria, esperando que a justiça seja feita e que, como reza o ditado, “quem planta vento, colhe tempestade”.
Essa história serve como um alerta: palavras machucam tanto quanto, ou até mais, que tapas. É hora de darmos o devido peso a essas situações, para que as futuras gerações possam aprender que “a língua não tem ossos, mas é forte o suficiente para quebrar corações.”