Polícia de Marília Fecha Duas Casas de Prostituição em Operação Conjunta com DIG e SIG

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A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília fechou nesta quarta-feira (26) duas casas de prostituição na região oeste da cidade. A operação, comandada pela delegada Darlene Rocha Costa Tozin, contou com o apoio do Setor de Investigações Gerais (SIG) e da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). As diligências foram motivadas por denúncias recebidas após uma operação anterior, realizada no dia 5 deste mês.

As buscas ocorreram em dois endereços: rua Piratininga e rua Lima e Costa, onde seis pessoas foram abordadas para averiguação. No primeiro local, a equipe precisou arrombar as portas para entrar. Dentro da residência, foram encontradas duas mulheres que se identificaram como garotas de programa e um cliente. As mulheres, oriundas do Rio de Janeiro, utilizavam um site para agendar os encontros e pagavam R$ 120 ao proprietário do imóvel pelo uso do espaço. No local, a polícia apreendeu anotações relacionadas aos programas, uma maquininha de cartão e uma pequena porção de maconha.

Na rua Lima e Costa, três mulheres também se identificaram como garotas de programa. Elas não eram da cidade e, assim como no primeiro endereço, utilizavam maquininhas de cartão e contratos de prestação de serviço. Foram encontrados ainda uma arma falsa e um aparelho de choque. As averiguadas informaram que pagavam R$ 120 ao proprietário do imóvel, que fornecia todo o material de higiene necessário.

É importante ressaltar que a prática de sexo por dinheiro não é crime no Brasil. No entanto, a exploração sexual de terceiros, visando lucro financeiro, é ilegal. O proprietário dos imóveis, identificado como explorador sexual, pode ser indiciado conforme o artigo 229 do Código Penal, que prevê pena de dois a cinco anos de prisão.

Esta operação reforça o compromisso das autoridades de Marília em combater a exploração sexual e proteger os direitos das mulheres.

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