Prefeito Daniel Alonso Deixa População à Mercê: Tarifa de Transporte Coletivo Aumenta sem Necessidade Real

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Prefeito Daniel Alonso Deixa População à Mercê: Tarifa de Transporte Coletivo Aumenta sem Necessidade Real

A decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, anunciada nesta segunda-feira, dia 29 de abril, é um duro golpe para os cidadãos de Marília. O Acórdão, que extingue a ação popular movida pelo deputado Vinícius Camarinha e seu pai Abelardo Camarinha, deixa claro que a luta pelo bem-estar da população é frequentemente barrada pelos interesses mesquinhos da política local.

O relator da decisão, desembargador Renato Delbianco, parece mais interessado em tecnicismos legais do que na realidade vivenciada pelos marilienses. Ao dar provimento ao Agravo de Instrumento da empresa Transporte Coletivo Grande Marília, ele simplesmente fecha os olhos para os desafios enfrentados pelos usuários do transporte público na cidade.

Agora, com a extinção da ação e a consequente revogação da liminar, a nova tarifa de ônibus, aumentada de forma arbitrária de R$ 4,50 para R$ 5,75, entra em vigor a partir de 2 de maio. Esta decisão não apenas onera os bolsos dos cidadãos, mas também revela uma falta de compromisso do Prefeito Daniel Alonso e sua administração com o bem-estar da comunidade.

A justificativa para o reajuste, baseada na suposta falta de equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, é questionável. A última vez que a tarifa foi aumentada foi em maio de 2021, o que coloca em xeque a necessidade real de um novo aumento em tão curto espaço de tempo. Parece mais uma medida para beneficiar os interesses das empresas do que para atender às necessidades da população.

A suspensão temporária do aumento, concedida por uma liminar em abril, foi uma luz de esperança para os marilienses. No entanto, essa esperança foi rapidamente apagada pelo Acórdão do Tribunal de Justiça, que prioriza formalidades jurídicas em detrimento do verdadeiro interesse público.

A ação popular movida pelo deputado Vinícius Camarinha foi um esforço legítimo para proteger os direitos e interesses da coletividade. No entanto, foi descartada sob o pretexto de inadequação da via eleita, uma decisão que ecoa a desconexão entre a justiça e as necessidades reais da população.

O Prefeito Daniel Alonso e sua gestão parecem estar de braços cruzados diante das dificuldades enfrentadas pelos marilienses. Em vez de buscar soluções que verdadeiramente beneficiem a comunidade, eles preferem seguir adiante com medidas impopulares e injustas, demonstrando uma preocupante falta de empatia e compromisso com o bem-estar daqueles que os elegeram.

Enquanto isso, os cidadãos de Marília são deixados à mercê de decisões políticas que beneficiam apenas uma minoria privilegiada, enquanto o resto da população enfrenta dificuldades crescentes para acessar um serviço essencial como o transporte público.

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