“Robinho Completa um Mês Atrás das Grades: Da Peladinha à Busca por Trabalho, Ex-Atleta Enfrenta Desafios na Prisão”

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O ex-jogador Robinho alcançou um marco neste domingo (21), celebrando um mês atrás das grades na Penitenciária 2 de Tremembé, São Paulo, uma instituição conhecida por abrigar figuras públicas. Seus primeiros trinta dias atrás das grades foram marcados por uma série de eventos.

Nos seus primeiros dez dias na prisão, Robinho foi mantido em isolamento, uma prática comum para novos detentos se adaptarem ao ambiente carcerário. No entanto, logo em seguida, foi transferido para uma cela compartilhada, onde pôde receber visitas. Não foram divulgados detalhes sobre o número de visitas que o ex-atleta recebeu durante este período.

Seu colega de cela é um homem jovem condenado por instigar o suicídio de outra pessoa, de acordo com o artigo 122 do código penal. Uma convivência que adiciona mais complexidade ao ambiente já tenso da prisão.

Apesar das circunstâncias, a rotina de Robinho na penitenciária inclui acesso a atividades diversas, desde banho de sol até oficinas de teatro e inglês, além de sessões religiosas, ensaios musicais e projeções de filmes comentados. A diversidade de atividades oferecidas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) visa proporcionar alguma forma de reabilitação aos detentos, mesmo em um ambiente tão adverso.

Curiosamente, entre essas atividades, Robinho já pôde exibir seus talentos no campo. Conseguiu-se, entre os demais presidiários, uma chuteira para o ex-astro do futebol, que participou de uma partida dentro da prisão. Relatos indicam que sua atuação foi marcada por um bom desempenho, mas também por uma falta dura sofrida.

Demonstrando um desejo de recomeço, Robinho já manifestou interesse em trabalhar durante sua estadia na prisão. Ele se inscreveu em uma lista para possíveis vagas, um processo que considera tanto o tempo de sua entrada na instituição quanto sua formação pessoal. Esse sistema é possível graças a parcerias entre a penitenciária e empresas como a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (FUNAP), que oferecem oportunidades de trabalho remunerado aos detentos.

No entanto, por trás dessa busca por uma nova vida dentro das grades, paira a sombra de uma sentença de nove anos de prisão por um crime hediondo: o estupro coletivo de uma mulher na Itália, em 2013. Um episódio que lança uma luz sombria sobre a história de um jogador que um dia foi aclamado nas arenas de futebol.

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