Uma situação crítica está se desenrolando na Viela, uma comunidade com mais de 100 moradores que chamam esse lugar de lar há décadas. Hoje, a notícia devastadora de uma ordem judicial de despejo, concedida ao prefeito Davoli, trouxe incerteza e medo a esses residentes.
A ordem, que originalmente se dirigia a Anézio Pereira, cobre uma área de 3.719 metros quadrados, englobando toda a Viela. Esta ação judicial, instaurada em 2021, no primeiro ano de Davoli como prefeito, finalmente teve sua sentença emitida em 12 de abril de 2024, com a execução da ordem ocorrendo hoje.
O problema central é que a ordem não permite um despejo seletivo. Com uma única matrícula de escritura, todos os 100+ moradores estão sob ameaça, contrariando o princípio constitucional de igualdade perante a lei.
A Viela é uma comunidade unida, composta por famílias humildes e trabalhadoras, com cerca de 30 residências modestas abrigando crianças, idosos e doentes. A ação judicial afeta toda a comunidade, e a pergunta que fica é: Por que penalizar todos por uma disputa que inicialmente era com apenas um?
O jornal O Popular expressou solidariedade aos residentes da Viela, denunciando essa ação como mais um ato de opressão contra os mais vulneráveis. Enquanto isso, o prefeito Davoli não hesita em gastar milhões em eventos de luxo, enquanto comunidades como a Rua 13 de Maio e as áreas afetadas pela erosão na Av 7 de Setembro são negligenciadas. A falta de transporte escolar, medicamentos nas farmácias municipais e a retirada de benefícios dos servidores são apenas alguns dos problemas que persistem sob sua gestão.
Diante dessa crise iminente, já há iniciativas em curso para envolver advogados em defesa dos moradores da Viela. A luta está apenas começando.

