STJ abre a porteira para a elite acusada de tráfico de drogas sintética em Marília

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Em um caso que chocou a cidade, pessoas abastadas e figuras públicas foram beneficiadas com medidas cautelares, enquanto muitos aguardam na prisão. A decisão da Justiça levanta questionamentos sobre a equidade no tratamento judicial.

Pessoas influentes, incluindo o filho de empresários renomados da cidade, viram-se livres após a Justiça conceder medidas cautelares, substituindo a prisão preventiva. Enquanto isso, os menos favorecidos aguardam atrás das grades por um desfecho para seus casos.

O advogado A.C.G, representante legal de F. M. B, preso em flagrante por suposto envolvimento com tráfico de drogas, apresentou uma petição à Justiça solicitando esclarecimentos sobre o mandado de soltura concedido em favor de seu cliente.

No documento, Adv A.C.G destaca a importância de que o mandado de soltura inclua também o processo referente a uma prisão temporária anterior, a fim de evitar que F.M.B permaneça detido. Ele ressalta que a busca e apreensão realizada simultaneamente à prisão temporária gerou a comunicação de prisão em flagrante, posteriormente convertida em processo no qual foi concedido habeas corpus.

O advogado argumenta que, sem a inclusão expressa do processo de prisão temporária no mandado de soltura, há o risco de que F.M.B seja solto com base em um mandado e mantido preso com base em outro, o que poderia resultar em uma detenção indevida.

Advogado enfatiza a urgência do pedido e reitera que formulará a solicitação em ambos os processos relacionados ao caso. Ele aguarda deferimento por parte da Justiça para garantir a liberdade de seu cliente.

O caso de F.M.B tem gerado repercussão na cidade de Marília, levantando debates sobre o sistema judiciário e a garantia de direitos individuais

O jornal “O Popular” destaca a discrepância de tratamento, ressaltando que a rápida intervenção judicial para alguns contrasta com a morosidade enfrentada por outros. A constituição garante a igualdade perante a lei, porém, casos como este levantam dúvidas sobre a realidade do sistema judiciário brasileiro.

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