A gigante global do esporte, Nike (NIKE34), está planejando demitir aproximadamente 1,6 mil funcionários, o que representa 2% de sua força de trabalho global. A medida faz parte de uma estratégia mais ampla da empresa para reduzir custos e reinvestir recursos em setores de alto crescimento, como esporte, saúde e bem-estar.
Com sede em Beaverton, Oregon, a Nike junta-se a outras empresas, como Estée Lauder e Levi Strauss & Co., que também anunciaram recentemente cortes de empregos. A empresa reforçou que esta decisão visa otimizar suas operações e posicionar-se de forma estratégica diante do cenário econômico atual.
“A Nike está sempre no seu melhor quando está na ofensiva”, afirmou a empresa em um comunicado por e-mail confirmando as demissões.
Até 31 de maio de 2023, a Nike contava com aproximadamente 84.000 funcionários, de acordo com seu relatório anual. A decisão de reduzir a força de trabalho ocorre após a empresa ajustar suas projeções de vendas anuais para o atual ano fiscal, em decorrência de resultados do segundo trimestre que ficaram aquém das expectativas.
Em dezembro do ano passado, a Nike anunciou sua intenção de cortar até US$ 2 bilhões nos próximos três anos, buscando simplificar sua linha de produtos e aumentar a automação e o uso da tecnologia. A empresa destacou que a maior parte dessas economias será direcionada para acelerar a inovação e aprimorar a rapidez e a escala de produção.
“Vemos uma oportunidade excepcional para impulsionar um crescimento rentável a longo prazo“, afirmou John Donahoe, presidente e CEO da Nike, em comunicado de dezembro. “Hoje, estamos abraçando uma jornada em toda a empresa para investir em nossas áreas de maior potencial, aumentar o ritmo de nossa inovação e acelerar nossa agilidade e capacidade de resposta”, concluiu o executivo.