Em meio a uma polêmica crescente, o engenheiro Roberto Monteiro, residente em Marília, sacode as estruturas políticas ao solicitar à Câmara Municipal a instauração de uma Comissão Processante contra o atual Prefeito, Daniel Alonso. A base do requerimento? Um suposto descumprimento da Lei Orgânica do Município (LOM), com a solicitação da aplicação da penalidade máxima: a perda de mandato.
O embasamento do pedido gira em torno do artigo da LOM que veda ao prefeito assumir cargos na administração pública direta ou indireta, assim como desempenhar funções administrativas em empresas privadas. Monteiro alega que Alonso violou essa norma ao assumir a presidência do Marília Atlético Clube (MAC).

Apesar das alegações do Prefeito de que o MAC é uma entidade de direito privado, Monteiro contesta, destacando suas fontes de receita e seu funcionamento, evidenciando-o como uma empresa privada. Ele critica não só a legalidade, mas também a moralidade do acúmulo de funções por parte de Alonso, especialmente diante dos problemas enfrentados pela cidade.
Monteiro ainda aponta possíveis conflitos de interesses, ressaltando o patrocínio do MAC por empresas ligadas ao prefeito, assim como a presença significativa do grupo de Alonso em cargos-chave tanto na prefeitura quanto no clube, apontando uma conexão preocupante entre o poder público e privado.