Polícia investiga possíveis obstáculos no socorro a jovem após encontro com jogador do Corinthians: SAMU relata dificuldades no acesso ao apartamento

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A Polícia Civil de São Paulo está investigando dois áudios atribuídos a funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em relação à morte de uma jovem após um encontro com o jogador do Corinthians, Dimas Candido de Oliveira Filho (18), no último dia 30.

Segundo informações obtidas pela CNN, uma funcionária do SAMU relatou que a viatura chegou rapidamente ao local, mas enfrentou dificuldades para acessar o apartamento do jogador. Em um dos áudios, ela mencionou: “A gente saiu às 7:19 e chegamos no prédio às 7:20, entendeu? Só que aí, até a gente conseguir entrar com a viatura, abrir o portão, entrar… E paramos num local que tinha que entrar do estacionamento para ter acesso ao Bloco 3, né?”

A reportagem verificou que a distância até o condomínio onde o jogador mora é de menos de dois quilômetros, e uma simulação indicou que o trajeto poderia ser feito em nove minutos, excluindo o tempo de atendimento. No entanto, a viatura de socorro deu entrada no hospital 20 minutos após o primeiro chamado, de acordo com o boletim de ocorrência.

Durante a ocorrência, os funcionários do SAMU alegam ter enfrentado dificuldades para localizar a torre onde mora o jogador, devido a um elevador quebrado. Eles sugerem que os porteiros e funcionários do condomínio deveriam ser melhor orientados para facilitar o acesso da equipe de socorro.

O caso está sob investigação da Polícia Civil, que convocou Dimas para prestar um novo depoimento. A Secretaria de Segurança Pública destacou que as investigações estão em andamento, com laudos finais sendo analisados para esclarecer todas as circunstâncias. O SAMU ressaltou a importância de preparar os funcionários dos condomínios para otimizar o atendimento em saúde e garantir a eficiência no socorro aos pacientes.

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