Uma denúncia alarmante emergiu nos grupos de WhatsApp de Marília neste fim de semana, expondo um possível esquema de favorecimento a dois funcionários da FAMAR. De acordo com a denúncia, três questões cruciais foram canceladas no processo seletivo de analista administrativo da instituição, supostamente com o intuito de beneficiar esses colaboradores internos.
Os implicados, identificados como P.I.S.A. e C. L. B. S., veriam seus salários saltarem de R$ 1.823,00 para R$ 3.142,61 caso fossem aprovados no certame. Curiosamente, ambos já desfrutam de gratificações salariais comissionadas, totalizando aproximadamente R$ 5 mil. A denúncia sugere que, temendo mudanças na chefia, eles teriam articulado esse esquema interno para garantir uma remuneração ainda mais elevada, prejudicando candidatos meritórios.
O texto da denúncia ressalta a ausência de explicações para o cancelamento das questões, deixando um vácuo preocupante na transparência do processo seletivo. Se as alegações forem confirmadas, a gravidade da situação demanda punições exemplares.
Vale ressaltar que o Hospital das Clínicas de Marília afirma não ter influência nas contratações da FAMAR e manifesta insatisfação com a atual gestão da instituição. Essa insatisfação é tão evidente que os diretores do HC expressaram preferência pela gestão da Fumes.
Perguntas:
- Como o cancelamento de questões no concurso pode impactar a credibilidade da FAMAR?
- Quais são os possíveis desdobramentos legais caso as denúncias se confirmem?
- Como a falta de transparência no processo seletivo pode afetar a confiança da comunidade local?
- Qual a responsabilidade do Hospital das Clínicas de Marília em relação às ações da FAMAR?
- O que poderia ser feito para garantir a integridade e imparcialidade em futuros concursos da instituição?