Crise Hídrica em Marília: Revelações Chocantes sobre o Tratamento de Esgoto e a Falta de Água

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Nesta quinta-feira (18), o ex-prefeito de Marília Abelardo Camarinha, em companhia do engenheiro e ex-secretário de Planejamento Urbano e de Obras, Roberto Monteiro, esteve, por várias horas, com técnicos e funcionários do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília), que explicaram, mais uma vez, que não houve tratamento do esgoto de Marília. Fato que faz com que o esgoto seja jogado in natura, tanto na Represa Cascata, quanto na Represa do Norte.


ZONA LESTE TEM ÁGUA POR CAUSA DO POÇO PROFUNDO

A população da zona Leste, formada por milhares de pessoas, residências, apartamentos e empresas, o colapso não é total e a população não sente tanto quanto outras regiões o problema, pois em 2002, o então prefeito Abelardo Camarinha fez um poço profundo com 1.400 metros de profundidade, com 300 mil litros de água/hora, o que vem suprindo a demanda e amenizando a falta de água na região, mesmo diante da incapacidade, falta de planejamento e ganância da administração de Daniel Alonso em vender o Daem à iniciativa privada.
Mas é fato 40% ou 50% da população da zona Leste sofre com a falta de água.

REPRESA DO NORTE NA MESMA E CALAMITOSA SITUAÇÃO

A Represa do Norte sempre auxiliou o abastecimento de água de Marília, na zona Leste, pois foi construída a 200 metros da Represa Cascata e está na mesma preocupante situação de contaminação por ESGOTO.


TRATAMENTO DO ESGOTO: CRIME


O prefeito Daniel Alonso, no ano de 2020, período eleitoral, às vésperas das eleições, trouxe um ministro federal a Marília (Rogério Marinho) para “inaugurar os 100% do esgoto tratado”. Foi um crime, um verdadeiro estelionato eleitoral contra a população mariliense.


CETESB


Por outro lado, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o órgão técnico mais preparado da América Latina constatou que somente 11% do esgoto de Marília era tratado. O que o prefeito fez? Gastou cerca de R$ 100 milhões com as lagoas de tratamento para impressionar a população, com investimento e propaganda enganosa na mídia, em emissoras de televisão, como a Globo, para desesperadamente ganhar a eleição. Foi uma verdadeira trapaça, jogo sujo, onde o maior prejudicado foi a população de Marília, que se pergunta onde está o dinheiro e sofre com a falta de água.
Com o dinheiro gasto nessa trapaça, poderia ser perfurado de quatro a cinco poços profundos e hoje, Marília estaria em uma situação satisfatória.
Esse golpe do esgoto e esses 250 comissionados, que fazem parte do cabide de emprego e são cabos eleitorais, contratados por Daniel, eram o suficiente para resolver o problema de água de Marília eternamente.


GASTOS DESNECESSÁRIOS


No seu segundo mandato, através de uma conta básica e simples: foram contratados 250 comissionados, com salário de R$ 5 mil/mês, dá R$ 1,250 milhão por mês. Vezes 13 meses (com 13º salário) e multiplicados por 48 meses, dá uma a quantia exorbitante de R$ 65 MILHÕES.
Se esse montante fosse economizado, seria possível obter saldo para fazer outras obras para a cidade, resolver a situação do IPREMM (Instituto de Previdência do Município de Marília), mas ele preferiu a politicagem, para se manter no poder, eleger a filha, se aliar aos grupos políticos e poderosos de Marília e a realidade atual é: funcionários públicos e aposentados sem receber, os radares acabando com a população, a falta de água em toda a cidade, a Educação, antes premiada, abandonada e o PA (Pronto Atendimento) da região Sul fechado.

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