Nesta quarta-feira (20), a Polícia Civil de Goiás efetuou a prisão de Amanda Partata, suspeita de envolvimento no envenenamento de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e sua mãe, Luzia Tereza Alves, de 86. O incidente ocorreu no domingo (17) e está sob investigação da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).
O inquérito, com mais de 150 páginas, descarta qualquer relação entre o homicídio e a produção de doces por uma conhecida confeitaria em Goiânia, de onde as vítimas adquiriram alimentos antes do falecimento.
A relação entre Amanda Partata e as vítimas, bem como a linha de investigação adotada pela Polícia Civil, ainda não foram esclarecidas.
Relembrando o caso, a Polícia Civil de Goiás foi alertada pela filha de Leonardo Pereira Alves, Maria Paula Alves, que compartilhou em uma rede social que seu pai havia consumido um alimento de um estabelecimento renomado da cidade antes de seu óbito.
Segundo o relato da jovem, seu pai consumiu o alimento, passou mal, vomitou por horas, procurou atendimento médico e, quando ela soube da situação, já havia ocorrido uma série de complicações que resultaram em sua morte. A mãe de Leonardo, Luiza Alves, foi internada no mesmo hospital e faleceu pouco depois, apresentando sintomas semelhantes.
O Procon de Goiás investigou a loja de doces responsável pela venda do alimento, mas não encontrou irregularidades nos produtos fiscalizados. A doceria retirou todos os produtos do mesmo lote da sobremesa ingerida pela família de circulação.
Em nota, a confeitaria expressou solidariedade à família e reiterou sua colaboração com as investigações.