Na noite de terça-feira (13), a cidade de Gália testemunhou uma sessão tumultuada na Câmara Municipal, culminando na destituição da Presidente da Câmara, Giseli Simões. A decisão foi unânime, com sete votos favoráveis dos vereadores presentes.
Giseli Simões, eleita em dezembro do ano passado e ocupando a presidência desde o início deste ano, enfrentava crescente rejeição devido a alegados atos ilegais. A situação a levou a impetrar um mandado de segurança na tentativa de barrar o pedido de cassação, mas a sua solicitação foi negada por um desembargador.
Na sessão, Giseli, apesar de impedida pelo desembargador, tentou ler seu ato de defesa, mas foi interrompida pelos munícipes e vereadores presentes. Ao tentar encerrar a sessão, provocou revolta e indignação, desencadeando um protesto entre os presentes.
A presidente e o vice-presidente abandonaram a sessão e tentaram interromper a transmissão nas plataformas digitais da Câmara. A votação prosseguiu apesar das ausências, encerrando-se às 23h46, após mais de três horas e meia de debates acalorados entre vereadores e público presente.
Durante a sessão, Giseli, acusada de atos autoritários e ilegais, tentou utilizar um despacho do vice-presidente para adiar a votação que resultou em sua destituição. Os manifestantes indignados a rotularam como ditadora, fora da lei, entre outros epítetos.
Além da destituição, foi aceito o pedido de cassação do mandato de Giseli, dando início à Comissão Processante que investigará as denúncias. O desfecho da situação continua a captar a atenção da comunidade local.
